De volta a sua posição de origem, primeiro homem de marcação, o volante Rafael Miranda comentou sobre o período de preparação e sua função para a partida contra o Vitória da Conquista, que acontecerá nesta quarta-feira (19), às 19h30, na Fonte Nova.

“A gente ainda não sabe a decisão do time titular, mas no início da minha carreira foi toda como primeiro volante. Depois joguei de segundo volante. Hoje me sinto bem atuando nas duas funções. Não vejo problema nenhum”, declarou Rafael Miranda.

O jogador falou também do período de treinamento, já que foram, praticamente, uma semana sem partida. “Essa semana foi fundamental para organizar algumas coisas. Mais do que nunca foi importante. Acredito na evolução”.

Sobre a entrada de Wangler no lugar de Talisca, o jogador não acredita em grandes mudanças. “Para mim não muda muito. Eles se parecem. Gostam da bola e tem qualidade e bom passe. No sentido tático e do grupo não tem muita diferença, claro que durante a partida as coisas desenvolvem de outra forma, mas acho que se assemelham”.

Ainda sobre o esquema tático do time, o volante comentou sobre a presença de um atacante de referência na área, já que o time está marcando poucos gols (nove em oito partidas).

“Acho que favorece ao esquema. Quando você tem um homem de referência você sabe que se cruzar terá alguém na área. Mas, o mais importante é ter um equilíbrio e vencer os jogos, se for com mais gols, melhor ainda”.

No final da coletiva, o volante falou sobre o clima de rivalidade instaurado entre Bahia e Vitória da Conquista, que vão se enfrentar pela terceira vez em 2014, as duas primeiras com triunfo do Tricolor.

“Já reparamos que nos jogos contra o Bahia as equipes tem crescido muito. Eles tem um time aguerrido e não é fácil de vencer. Valorizaram demais nossas vitórias. Se a gente entrar mais ou menos não serve. Temos que enfrentar como jogo decisivo. Não podemos dar 90%. Tem que ser 100%”.

A provável escalação do Bahia para o jogo contra o Vitória da Conquista deve ser a seguinte: Marcelo Lomba; Madson, Lucas Fonseca, Titi e Pará; Rafael Miranda, Wilson Pittoni e Wangler; Maxi Biancucchi, Zé Roberto e Rhayner.