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30 anos! Campeões Brasileiros de 88 lançarão livro, documentário e memorial, revela João Marcelo

Autor(a): Rafael Machaddo (Instagram - @rafaelmachaddogs) em 14 de Novembro de 2018 11:44
Foto: Rafael Machaddo / Galáticos Online

No dia 19 de fevereiro de 2019, o Esporte Clube Bahia estará comemorando 30 anos da conquista do seu segundo título nacional, o de Campeão Brasileiro de 1988. E tudo indica que a data será celebrada com muitas novidades para o torcedor tricolor. Em entrevista ao Galáticos Online, o ex-jogador João Marcelo, que é presidente da Associação dos Campeões Brasileiros de 88 (ACB 88), revelou alguns dos projetos que estão sendo preparados para a data especial.

O ex-defensor começou revelando que existe um documentário sobre o título em fase final de produção e que deve ser lançado na data do aniversário da conquista.

“Nós fizemos uma homenagem ao professor Evaristo e ele deu a ideia que nós montarmos uma associação. Aí nós criamos a Associação e em meio a isso nós fomos convidados por Chico Kértesz (da produtora Macaco Gordo) para fazer um documentário. Ele já está andando, mais de 20 jogadores já foram entrevistados, faltam só por Bobô e Zé Carlos. Sidmar foi entrevistado no Japão e Newmar no Estados Unidos. Eu fui para Itu, fui para Santos entrevistar Paulo Robson e Pereira, o pessoal aqui do interior também já veio para Salvador para ser entrevistado... Então esse projeto do documentário está bem adiantado e eu estou torcendo que ele seja realmente lançado no dia 19 de fevereiro”, declarou.

Além de um produto audiovisual, João também revelou o desenvolvimento de um livro referente a histórias do campeão de 88.

“Tem também o livro, com Flávio Novaes, que acho que o título é “88 histórias de 88”. Ele está vendo um título legal, mas também já entrevistou mais de 40 pessoas. A família de Dr. Deiró, os funcionários, a maioria já foi entrevistada também, porque nós queremos entregar esses dois produtos para o torcedor do Bahia no dia 19 de fevereiro de 2019. A Associação também fez agora uma parceria com a “Mil Cores”, que é uma empresa que fabrica produtos e vai tomar conta da marca da nossa imagem dos Campeões Brasileiros de 88 para que sejam feitos produtos e até para entrar em contato com Bahia e fechar alguma parceria para que esses produtos também estejam nas lojas do clube”, revelou.

Ele também falou de outra iniciativa, que é a da construção de um memorial dos campeões brasileiros de 88, em parceria com a Arena Fonte Nova.

“Estou há quase um ano com esse projeto. Estamos fazendo a mão de Ronaldo (Passos) em bronze, os pés do seu Evaristo em bronze, estamos fazendo isso de cada jogador para que a gente coloque no nosso Memorial. Nós também temos uma parceria muito grande com a Arena Fonte Nova, com Alexandre Gonzaga que é do marketing do Arena e também tem trabalhado muito com a gente. Já temos um camarote lá, todo plotado, com as duas camisas da final de 88, agora a gente está fazendo um memorial muito interessante de 88 para que o torcedor tenha ali a sua história e viajar um pouco com a gente. Então, são projetos que a gente tem com Associação “ACB 88”, que tem feito grandes parcerias interessantes com a Arena Fonte Nova e tem feito vários projetos”, disse.

João ressaltou a importância da criação da Associação dos Campeões Brasileiros de 88 para o desenvolvimento dessas iniciativas.

“Talvez seja a primeira associação de jogadores do Brasil a ter essa visão de usufruir um pouco da sua imagem de campeão, junto com o clube, é claro. A gente jamais quer deixar o clube de fora, nem fazer competição com os produtos do clube. O que a gente quer também é entregar os produtos para que o clube possa vender nas suas lojas e o torcedor ter acesso e massificar mais ainda essa conquista e valorizar os seus ídolos, as pessoas que realmente conquistaram e que vestiram a camisa do Bahia com muita honra e muito amor”, explicou.

Por fim, João analisou brevemente a gestão de Guilherme Bellintani à frente do Bahia, também comentando a atual relação do clube com os ex-atletas e o “Programa Dignidade aos Ídolos”, onde o clube oferece ajuda financeira a ex-jogadores que atravessam momento de dificuldade.

“Eu acho que é cedo para você julgar Belintani ou querer fazer qualquer crítica, porque é o primeiro ano em um clube que tem anos e anos sem uma boa administração. Passou por uma boa administração do Marcelo agora ele. Eu acho que o Bahia tem muito a evoluir e acho que a gente precisa se desligar muito desse marketing da boa administração. A administração de Bellintani a gente só vai poder julgar no final da administração. Essas são ação com os ex-atletas (Programa Dignidade aos Ídolos) é uma ação maravilhosa. A única coisa que eu não concordo é com relação à exposição. Pode sim ser dado aos atletas, mas que seja algo interno. Agora, divulgar?! É aquela coisa que não tem sentido, você fazer o benefício e divulgar para que o jogador seja exposto, eu mesmo não gostaria. Todo mundo precisa de dinheiro, tem uns que precisam mais e outros menos. Se o Bahia quisesse me ajudar, eu aceitaria agora ficaria constrangido que dissessem assim: “Poxa, fulano está num estado complicado”. Mas eu acho que o Bahia está caminhando, Bellintani tem muito trabalho ainda, mas até agora ele está tranquilo, acho que não podemos ‘bater’ muito nele não”, analisou.


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