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Seleção Brasileira: Mano Menezes segue planejando mudanças

Autor(a): Globo Esporte em 14 de Agosto de 2011 15:01

Em seu jogo de estreia no comando da Seleção Brasileira de Futebol, Mano Menezes saiu do estádio com uma vitória por 2 a 0 sobre os EUA, donos da 30ª posição no ranking atualizado da FIFA. Ele não sabia, mas a primeira vitória seria seu resultado mais expressivo durante seu primeiro ano como técnico do Brasil. Desde aquele dia 10 de agosto de 2010, seu time não conseguiu vencer nenhuma seleção mais bem colocada na classificação da entidade máxima do futebol.

Com a proposta de colocar em campo uma equipe ousada, com marcação adiantada e jogando como uma seleção prestes a receber uma Copa do Mundo, o treinador quis recolocar o Brasil como protagonista no futebol mundial. Ao chegar à Alemanha, antes do amistoso contra os germânicos, na última quarta-feira, percebeu que teria que dar um passo atrás. Montou o time mais fechado, mas também não teve sucesso: 3 a 2 para os donos da casa, e o reconhecimento do atraso tático da Seleção.

- Dependemos ainda de um drible individual, da habilidade de um atacante, mas não conseguimos ainda fazer mecanicamente, com conhecimento, como a Alemanha consegue fazer - explicou o técnico.

Números, vacilos e perguntas

Durante seu primeiro ano, foram 60 jogadores testados, sendo 25 só no meio-campo. Hernanes foi expulso após dar um pontapé em Benzema, contra a França, e nunca mais voltou. Douglas perdeu a bola que terminou no gol de Messi, na derrota para Argentina, e também deu adeus. André Santos falhou contra a Alemanha e foi rapidamente substituído. Mano Menezes segue em busca de respostas.

- Eu não quero tranquilidade para tudo, eu não quero falta de cobrança. Eu sei que o torcedor brasileiro está acostumado com a Seleção em outro nível, mas entendemos que era preciso modificar bastante daquilo que tínhamos até então - disse o treinador.

Mano comandou o time em 13 jogos: quatro empates, três derrotas e seis vitórias, mas nenhuma que empolgou. Contra a Romênia, em São Paulo, 1 a 0 na despedida de Ronaldo, e as vaias da torcida. Isso tudo às vésperas da Copa América. Durante um mês na Argentina, quatro jogos e apenas uma vitória, sobre o Equador. Nas quartas de final, contra o Paraguai, o vexame inédito: quatro pênaltis desperdiçados e a eliminação do torneio. Cuidadoso com as palavras, o treinador garante que não vive apenas de intenções:

- Nós não vamos abrir mão de percorrer esse caminho, mas precisamos dar tranquilidade aos jogadores. Para nós não serve nem a precipitação do acerto na hora da vitória e nem a precipitação do tudo errado na hora da derrota - finalizou o técnico.


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