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Acusações e desgastes derrubaram Anderson Barros no Botafogo

Autor(a): Redação Galáticos Online em 14 de Maio de 2013 16:27

O diretor de Futebol Anderson Barros, que está prestes a desembarcar em Salvador para acertar com o Bahia, deixou o Botafogo em dezembro de 2012 devido a mudanças promovidas pela gestão do clube. Mesmo sendo querido pelos jogadores e comissão técnica, o cartola era alvo de suspeitas de favorecimento e influência em seu trabalho.
 
Ainda atuando na equipe de Niterói, o antigo diretor do Botafogo chegou a ser acusado de favorecimento, além disso passou por dificuldades com sua família devido a desgastes com o clube e deu uma cutucada no ex-presidente do clube Carlos Augusto Montenegro.

“Minha imagem é desgastada porque sempre me acusaram de um monte de coisa e eu nunca quis falar. Achei que o trabalho falaria sozinho. Nos momentos mais delicados, assumi a responsabilidade. Mas ao apanhar calado prejudiquei minha família.Eu nunca falei, nunca expus nenhum profissional, sempre assumi a culpa. Quando Montenegro me criticou há dois meses, liguei para ele e disse "Presidente, você sabe como funciona". Ele disse que entendia, me pediu desculpas, disse que ia consertar, que sabia que o problema não era eu. O time ganhou alguns jogos, tudo ficou calmo. Agora que voltou a perder, ele deu outra entrevista. Ele é torcedor, eu sei, mas cansei de apanhar em silêncio”, disse em outubro de 2012.
 
Anderson Barros negou na época que tivesse negócios com empresários, em especial Eduardo Uram. “Isso é uma leviandade, uma indignidade. Pergunte a qualquer agente, qualquer profissional que já tenha conversado ou negociado comigo. Pergunte a qualquer atleta que já tenha trabalhado comigo se eu já tive um procedimento incorreto. Um só. É um absurdo falarem isso. E falam sem saber, jogam a honra da pessoa no lixo sem responsabilidade. Sabe quantos jogadores o Uram representa no profissional do Botafogo? Dois. O Lucas e o Felyppe Gabriel. O Carlos Leite tem dois. Reinaldo Pitta tem zero. Jorge Moraes? Um. Cláudio Guadagno e Giovanni Bertolucci? Um cada. Sandro Becker? Dois. MFD? Três. E são parceiros. A MFD podia ter levado o Jádson para outro time - o Botafogo não tinha dinheiro na data pra comprar. Mas estenderam o prazo porque sabem que fazemos as coisas certas. Nós temos relações, porque é assim que funciona o mercado. Se você não trabalhar com o representante do atleta, não contrata. Quando fomos trazer o Elkeson, o Fluminense estava na frente. Sabe o que o representante do jogador me disse? "O Botafogo é o último da nossa linha de crédito. Se você não trouxer um avalista, não tem negócio". Liguei para o presidente do Corinthians - o Andrés Sanchez - e botei ele na linha com o representante. O Andrés, que conheço há muito tempo, disse "Pode fazer o negócio". Por que? Porque nesse negócio credibilidade e palavra são fundamentais. O Elkeson hoje vale pelo menos seis milhões de euros. Foi mau negócio?”, comentou.
 
Anderson Barros acabou deixando o Botafogo em dezembro por causa de uma reformulação na estrutura de comando. As funções ligadas ao futebol serão descentralizadas e não haverá um novo gerente para “repor” a função que cabia ao então diretor.

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