Durou apenas três meses a passagem do meia Paulo Rosales pelo Bahia. Contratado para ser o camisa 10 do Tricolor o jogador agradou ao torcedor, mas não passou pela admiração da diretoria, que optou em rescindir o contrato do atleta após o vexame diante do Vitória por 7 a 3, detalhe, o jogador nem foi relacionado para o duelo.

 

Mas, a vida de Rosales no Bahia, que chegou para ser o cérebro do time, não foi nada fácil. Confirmado como novo reforço no dia 04 de fevereiro, o jogador demorou mais de 30 trinta dias para ser regularizado pelo clube, conseguindo liberação para jogar somente no dia 11 de março.

 

Rosales estreou com a camisa 10 do Bahia no dia 17 de março contra o Vitória da Conquista. Em sua passagem pelo Tricolor foram apenas dez partidas e nenhum gol marcado.

 

No seu segundo jogo como titular, contra a Juazeirense, foi o maestro da equipe e o reconhecimento veio através de aplausos em sua substituição. “Fiquei surpreendido pelo o que passou, não esperava. Estou muito agradecido ao torcedor do Bahia. Espero melhorar com o passar dos jogos. Estou muito contente pelo o que aconteceu domingo”, disse na época.

 

Seu último jogo pelo Tricolor foi na derrota para o Luverdense por 2 a 0. A equipe entrou com o time B e acabou se prejudicando para a partida de volta.

 

Mesmo tendo contrato até 31 de dezembro, a diretoria do Bahia decidiu dispensar o atleta, que havia sido contratado para ser o “cara” que ia resolver o problema na armação Tricolor, ocupando a vaga deixada por Gabriel. Após sua liberação o torcedor ficou sem entender o porque da atitude da diretoria.

Foto: Felipe Oliveira