A elegância das palvras, gestos e vestimenta que caracterizaram o técnico Paulo Roberto Falcão durante todo o Campeonato Baiano saíram de cena nas partidas finais da competição. Nervoso, inquieto e contestador, o Rei de Roma desceu do salto e acabou sendo expulso nas duas partidas contra o Vitória, tanto no Barradão, quanto no Pituaçu.

 

Apesar do mau comportamento, Falcão é apontado como um dos principais responsáveis pelo título. Ele emprestou o prestígio conquistado ao longo de uma vitoriosa carreira internacional de jogador para abafar a crise provocada pela saída de Joel Santana, que abandonou o barco para dirigir o Flamengo.

 

Embora também tenha sido uma aposta da diretoria tricolor, já que Falcão estava desempregado desde o início do Brasileirão passado, quando foi demitido do Internacional, os números indicam que Falcão tem um bom retorspecto no Bahia. 

 

Sob seu comando, o Tricolor realizou 24 jogos, conquistando 53 pontos ganhos, o que representa 73% de aproveitamento. Foram 16 vitórias e  54 gols marcados pelo maior ataque do Brasil, média de 2,25 gols.

 

Falcão só não conseguiu realizar um feito: vencer o BaVi. Em quatro partidas, colecionou uma derrota e três empates. Este ano, terá apenas uma chance, caso tanto bahia quanto Vitória avancem à final da Copa do Brasil.