O sonho da diretoria do Palmeiras de uma nova partida contra o Internacional, pelo Campeonato Brasileiro, foi por água abaixo. Em sessão do Pleno nesta quinta-feira, os membros do STJD julgaram improcedente o pedido de impugnação da partida em que o Verdão foi derrotado pelo Colarado por 2 a 1, descartando rever a anulação do gol com a mão do atacante argentino Hernan Barcos. O clube paulista alegava que o a arbitragem havia tomado a decisão após ser informada por repórteres de Tv sobre a irregularidade, o que caracterizaria um erro de direito.

 

Desta forma, o Internacional se mantém com 51 pontos na tabela do Campeonato Brasileiro, em sexto lugar, enquanto o Palmeiras vê mais uma tentativa desesperada de fugir do rebaixamento fracassar: é o 18º, com 33 pontos, três a menos que o Sport e sete a menos que o Bahia. Preocupado com o desfecho do caso, o presidente do Tricolor, Marcelo Guimarães, viajou ao Rio especialmente para acoompnahr a seção.

 

"O máximo que o Palmeiras deveria ter pedido, era a validação do gol, e não a anulação do jogo. Esse pedido é um absurdo, se isso acontecer tem que pegar o boné e ir embora", ironizou o procurador geral do STJD, Paulo Schmitt. "Se essa partida for remarcada, quem vai apitar? Vai ser portão fechado? Porque vai dar morte. Anular uma partida é um absurdo".

 

O julgamento foi tenso e contou com os testemunhos do próprio Barcos, que esteve acompanhado pelo gerente de futebol do clube, César Sampaio (foto). Também depôs o árbitro principal da partida Francisco Carlos Nascimento, que confirmou o erro por ter validado o lance em um primeiro momento, mas que diz ter sido alertado sobre a mão doze segundos depois, pelo auxiliar. Ele justificou a demora em reiniciar a partida por causa da sua tentativa de saber quem seria o jogador que tinha colocado a mão na bola.

 

O quarto árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima, confirmou as informações do colega, assim como o delegado da partida, Gerson Baluta.

FOTO: Terra Brasil