O presidente do Juazeirense e deputado estadual, Roberto Carlos (PDT), atribuiu a "perseguição política", as denúncias de que manteria funcionários fantasmas em seu gabinete na Assembleia legislativa da Bahia.

 

"Não tem nada disso. O problema é a perseguição política, Fui aplaudido não só pelo torcedor do Juazeirense como pelo do Bahia aqui no estádio", declarou o dirigente em entrevista ao apresentador Zé Eduardo, da Equipe dos Galáticos, na Rádio Itapoan FM.

 

Roberto Carlos foi alvo da Operação Detalhes, da Polícia Federal, deflagrada na manhã desta terça-feira, que apura denúncias de que o deputado desviaria parte dos salários de seus assessores para seu fiho e sua mulher.

 

"A Polícia Federal taí pra investigar qualquer pessoa, mas um assessor não poder trabalhar em outra cidade que não seja Salvador é inadmissível. Ainda não tive acesso às cópias do inquérito, quando tiver eu vou me posicionar".

 

Para finalizar, Roberto Carlos disse que é um predestinado e prometeu provar sua inocência. "Fui camelô, sempre venci com muitas dificuldades. Sou um escolhido por Deus, e os escolhidos por Deus não caem".