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“Vai ser uma nova era no Esporte Clube Vitória”, diz Agnaldo Liz sobre projeto com o Sub-23

Autor(a): Redação Galáticos Online em 03 de Janeiro de 2020 12:30
Foto: Divulgação/ECV

Buscando um ano menos conturbado dentro e fora de campo, o Vitória aposta suas fichas na equipe sub23 para disputa do Campeonato Baiano. A equipe será comandada pelo técnico Agnaldo Liz, ex- jogador do clube em uma época em que o Vitória era tido como grande revelador de talentos. 

Durante entrevista coletiva concedida à imprensa na manhã desta sexta-feira (3), o comandante falou sobre a responsabilidade de participar do processo de transição dos atletas. 

“Entrando para fazer essa transição dos atletas, conhecendo o DNA do clube, o que é muito importante, participei por muito anos, acompanhei, clube que eu adoro. Depois de 15 anos eu retorno. Vai ser uma nova era do Esporte Clube Vitória. Hoje a gente não disputa o estadual começando com o sub-23 e depois entra o time principal para as finais. Não, a gente vai disputar do início ao fim. Essa motivação é importante e serve de base para a equipe principal. Desde aquela época [década de 90], a solução era para ter continuado. Era a grande saída para o clube. Participei chegando em 91, aquela reconstrução da equipe com a vinda do treinador Hélio dos Anjos, que tinha sido meu treinador em Santa Catarina, e a subida daqueles atletas todos que despontaram para o Brasil. Vitória era uma referência para os clubes do Brasil, que vinham buscar aqui os melhores nas categorias de base”, revelou.

O treinador fez questão de deixar claro que encara os atletas do Sub-23 como profissionais. 

“Nomenclatura sub-23 é muito subjetiva. Entendo que venho treinar uma equipe de atletas profissionais, que já estão sendo tratados há muito tempo como profissional. Já jogaram outros campeonatos, divisão de base de seleção, estiveram no time de cima. Isso facilita a nossa condição. O torcedor tem que entender que esses são os atletas profissionais do clube, que pode jogar no time principal. Vão ser esses atletas que o Vitória vai fazer a condição futura, está apostando nisso. Atletas que chegam contratados pontualmente para que permaneçam no sub-23 já visando o acesso deles para a equipe principal. É um processo dentro desse campeonato que a gente vai disputar. Isso ajuda muito todos os clubes. A gente sabe que alguns atletas não estão maturados suficientemente para disputar um Brasileiro. Esse processo vai ser importante para dar o seguimento do sub-23 e o time principal trabalhar a Copa do Nordeste e o Brasileiro da Série B com mais tranquilidade. Ano passado já começou com uma pressão muito grande não chegando na fase final. Ontem já falei para eles que é inadmissível um clube igual ao Vitória não disputar o título cm nosso maior rival. Não admito essa condição. Pela estrutura que o clube oferece, por tudo isso, a grandeza do clube, ficarmos sem disputar o título. Não desmerecendo nenhuma equipe, mas é obrigação nossa estar na final”.

Agnaldo também falou sobre o desejo do Vitória voltar a ser referência quando se trata de formação de base.

“Acho que é a saída maior é em relação ao sub-23. Essa foi a grande sacada de alguns clubes que já começaram com isso. Paulo Carneiro participou disso lá no Athletico-PR, que é um modelo muito próximo da gente, que deu certo. Foi muito criticado em relação a ter disputado com o sub-23 campeonato estadual. Conseguiu com isso fazer um time forte ao longo de alguns anos e colheu frutos sendo campeão de Copa do Brasil, Sul-Americana, hoje a gente não deixa o Athletico-PR fora de competições sul-americanas. O Vitória vai resgatar isso com o sub-23. Estou muito contente em fazer parte desse grande momento. Em 2004 a gente foi campeão baiano com oito atletas da base, sete eram titulares e o oitavo era o Vampeta. Era um grupo com muitos atletas da base. Poucos que eram contratados de outros estados. Uma política orçamentaria muito grande para dar a sequência, depois parou um pouco e teve a dificuldade que todos sabem”.

Por fim, o treinador destacou que nada será possível sem o apoio do torcedor.

"O torcedor é a razão nossa de estar aqui. Jogar sem a massa é difícil até para o atleta. O atleta quando chega em um clube como o Vitória, porque ele cresce dentro da Toca... Isso é muito bom. Entender o que o clube precisa de cada um nesse momento. Não sou eu que vou reconstruir o clube sozinho. Tem que entender que esse clube é muito grande. Vamos contribuir com isso".


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