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Crise tricolor! Depois da vergonha, problemas são de meter medo

Autor(a): Márcio Martins em 01 de Fevereiro de 2010 00:01

Com a terceira partida consecutiva sem vitória, começam a surgir as notícias negativas da administração do presidente Marcelo Guimarães Filho. Funcionários do clube começaram a procurar a imprensa para tornar pública a situação dentro do Fazendão:

 

1 – Os salários de funcionários já estão atrasados desde novembro do ano passado e não há quem atenda os apelos. “Ninguém quer receber as queixas”, afirma um dos prejudicados.

 

2 – O zagueiro Álison tem muito dinheiro a receber no clube e perdeu a paciência na semana passada, indo pessoalmente cobrar a dívida de forma dura ao superintendente Roberto Passos e ao diretor financeiro Thiago Cintra. O atleta até hoje não recebeu sequer as luvas prometidas na renovação de contrato, fora salários.

 

3 – O diretor financeiro Thiago Cintra convocou os funcionários para uma reunião e ameaçou: “Não queremos funcionários ‘traíras’ aqui dentro, se não querem trabalhar da forma que está peçam demissão, o Bahia demite e vocês não perdem nada”. Dois já se demitiram e vão aguardar um acordo judicial para receber o que têm direito. A reunião teria sido por causa do vazamento de notícias negativas do clube para a imprensa, principalmente os salários atrasados.

 

4 – As refeições para os funcionários que trabalham dois turnos eram feitas no restaurante no sistema self-service. Com a crise financeira, uma pessoa fica responsável em colocar a comida no prato de cada funcionário e não pode repetir. É prato feito.

 

5 – O departamento jurídico fechou dezenas de acordos trabalhistas e parcelou os pagamentos em vários meses. O Bahia não vem cumprindo esse acordos e terá que pagar multa de até 100% do valor em cada parcela paga com atraso. Segundo Ademir Ismerin, vice-jurídico, foi uma surpresa, pois não sabia desse comportamento da direção tricolor.

 

6 – O novo gerente administrativo da divisão de base, de prenome Adelmo, vem perseguindo funcionários e, segundo denúncias, obriga-os a lavar carros de diretores.

 

7 – Diante de tantas cobranças e problemas, o diretor financeiro, Thiago Cintra, determinou que não atenderá mais nenhum funcionário. É proibido procurar o diretor diretamente, cada funcionário tem que falar com o chefe do seu departamento para cobrar salários atrasados. O detalhe é que nenhum dos chefes de departamento tem autonomia para resolver questões salariais. Resultado: ninguém consegue nada, nem mesmo reclamar. Ah! Se reclamar vai embora, lembram da tal reunião?

 

Por fim, a situação financeira do Bahia é de total crise ao ponto de um funcionário antigo do clube ter declarado esta semana: “Estou com saudade de Petrônio Barradas, pelo menos ele estava aqui todos os dias dividindo os problemas com a gente”. Quem diria!


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