Irmã de ex-jogador do Vitória fez vídeo nas redes sociais explicando prisão e mudança de vida da família
Reprodução / TikTok e Victor Ferreira / EC VitóriaPor Luiz Guilherme / BNews
Publicado em 03/07/2025, às 16h00Irmã do ex-jogador do Vitória, Mateus Gonçalves, Letícia Kellen decidiu soltar o verbo, nesta quinta-feira (3), sobre a prisão do irmão durante uma operação policial realizada na cidade de Juti, no Mato Grosso do Sul, contra o tráfico de drogas, no mês passado.
Vale lembrar que, na ocasião, ele e outras três pessoas foram detidas com 187 kg de maconha, além de terem respondido pelos crimes de tráfico de drogas e associação criminosa. No vídeo publicado em suas redes sociais, Letícia afirmou que Mateus Gonçalves nunca deixou faltar nada para sua família e que ainda pagava o seu curso de direito. No entanto, ela revelou que, no início do ano, notou um comportamento diferente em seu irmão, que alegava ter perdido a vontade de jogar futebol.
"No final do ano passado, pra início desse, ele começou a falar que não queria mais jogar bola. A gente (família) achou estranho. Aí ele começou a falar que não tava feliz e que conseguia fazer muito mais dinheiro aqui fora, com investimentos e afins", iniciou.
Após "largar o futebol", a irmã contou que Mateus Gonçalves continuou com seus investimentos e empresas, no entanto, o comportamento estranho permanecia e aumentava cada vez mais.
"Eu tava achando ele muito diferente. Aí eu pensei: 'ele deve tá lavando dinheiro'... Só que o buraco era mais embaixo", continuou.
Na noite do dia 10 de junho, ela contou que seu irmão sumiu e nem recebia mensagens no WhatsApp. Ao acordar no dia seguinte (11), Letícia conta que seu pai recebeu uma ligação dizendo que seu filho havia sido preso por tráfico. Foi aí que tudo se esclareceu.
"Depois disso, foi só ladeira abaixo, a família foi do luxo a lama. Meu irmão (Mateus Gonçalves) pagava o aluguel da minha mãe e do dia pra noite foi preso. Ele tirou minha mãe do serviço e pagava um salário para ela. Ele pagava minha faculdade de direito. Estamos sem recurso nenhum. Tá tudo bloqueado. Estamos sem um real", desabafou.
Estudante do 9° período de direito, ela conta que a família fez uma "vakinha" para poder pagar o advogado para defender o ex-jogador do Vitória.