Advogado do Vitória rebate ação de ex-jogador: “O direito não pode agasalhar situações de má-fé”
Pietro Carpi / EC Vitória / DivulgaçãoPor Galaticos Online
Publicado em 28/03/2023, às 14h01De acordo com o causídico, a diretoria Rubro-negra “tomou conhecimento através das redes sociais”.
“Tomamos conhecimento através das redes sociais sobre o assunto. O Vitória tem um sólido direito na situação, visto que os escudos e símbolos das entidades de prática desportiva são protegidas legalmente, art. 87 da Lei Pele. Outrossim, o “slogan” ou também conhecido como “frase de efeito” tem como objetivo reforçar a ideia do posicionamento de uma marca ou de um determinado produto através de uma frase-chave, mas na Propriedade Intelectual essa expressão não é registrável”, explicou.
Dilson afirmou ainda que a situação “pode ser resolvida a luz da boa-fé objetiva”.
“Não é do dia-a-dia do atleta a exploração do slogan. O registro foi feito com o intuito nitidamente de obter proveito econômico em face da provável exploração pelo Clube Baiano, de modo à sujeita-lo a uma situação sub-reptícia! O direito não pode agasalhar situações de má-fé, contrária a sua finalidade”, finalizou.
Considerado um dos líderes do elenco na conquista do acesso para a Série B, Alan Santos foi dispensado pelo clube e entrou em contato com o Vitória para informar que registrou a frase.