Maratonista brasileiro é pego no doping e fica suspenso às vésperas das Olimpíadas

Maratonista brasileiro é recordista sul-americano

Wagner Carmo/CBAT

Por Douglas Santana / BNews

Publicado em 07/05/2025, às 18h40

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Após fazer o uso de três substâncias proibidas, o atleta brasileiro Daniel Nascimento foi suspenso por cinco anos e está fora das Olimpíadas de Los Angeles, em 2028. A punição ao maratonista de 26 anos foi comunicada pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU).

O brasileiro é o atual recordista sul-americano da maratona e só poderá voltar a competir em julho de 2029, por conta do gancho retroativo a 15 de julho de 2024. Os exames que detectaram a presença de drostanolona, metenolona e nandrolona, três hormônios anabolizantes, foram realizados fora de competições às vésperas das Olimpíadas de Paris.

A punição máxima para esse tipo de situação envolvendo doping é de quatro anos, mas a AIU entendeu que houve circunstâncias agravantes, após Daniel não conseguir comprovar uso não intencional das substâncias proibidas. O gancho seria de seis anos, mas foi reduzido para cinco pelo brasileiro ter reconhecido e admitido a violação do código antidopagem.

O teste que deu positivo para as substâncias proibidas aconteceu de forma surpresa, em 4 de julho de 2024. O documento emitido pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), apontou que o material biológico continha as seguintes substâncias: Drostanolona, Metenolona, Nandrolona, todas da classe de esteroides anabolizante S1, precursores da testosterona.

Até então, a equipe de assessoria de Daniel Nascimento não se pronunciou sobre o caso. Em 2024, os assessores do atleta brasileiro alegaram que o atleta "convive com traumas e problemas mentais". Na oscasião, a equipe pede para que tenham empatia com Daniel para que ele fique bem. 

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