NBA estuda liberação do uso de maconha em acordo com jogadores
Divulgação / NBAPor Pedro Moraes - BNews
Publicado em 01/04/2023, às 19h00Dentro do atual convênio coletivo, a maconha está presente na lista de substâncias proibidas, no entanto, a suspensão de cinco partidas só é aplicada a jogadores flagrados três vezes no exame antidoping.
Por outro lado, na prática, os jogadores já estavam resguardados, pois a NBA suspendeu os testes aleatórios para encontrar uso de cannabis em 2020. O caso aconteceu antes dos jogadores se reapresentarem para concluir a temporada na bolha de Orlando no período da da pandemia da Covid-19.
Até então, a NBA segue a tendência de liberações nos Estados Unidos. Um recorte, publicado pela revista "Esquire", mostra que 36 estados do país norte-americano possibilitam o uso da maconha de forma medicinal, com 18 desses permitindo também a sua utilização recreativamente.
Proibição e aclamação
Proibida pelo código da Agência Mundial Antidopagem (Wada) por conter etrahidrocanabinol (THC), classificada como "substância de abuso", a cannabis é defendida por várias personalidades, como o astro Kevin Durant, do Phoenix. Além disso, o canabidiol (CBD) é liberado por estar isento de efeito narcótico, além de possuir, como finalidade, a utilização para melhorias em dores crônicas e aspectos emocionais.
“Se você a ama, você a ama. Se não é a sua preferência, você nem vai experimentar. Maconha é maconha. Não é prejudicial a ninguém. Apenas ajuda a melhorar as coisas. Na minha opinião, não deve ser um tópico de discussão”, afirmou Durant.
Caso o jogador da NBA seja flagrado com presença de THC no exame antidoping, ele pode ficar suspenso por cerca de três meses. Vale mencionar também que a NBA possui suas próprias regras antidopagem.