Roger admite tristeza, mas se diz confiante na recuperação do Bahia

Roger admite tristeza, mas se diz confiante na recuperação do Bahia

Por Redação Galáticos Online (@galaticosonline)

Publicado em 11/11/2015, às 20h51

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A situação do Bahia se complicou com o empate para o ABC. O Tricolor não depende mais dele e terá que vencer seus três últimos jogos, além de torcer por tropeços dos concorrentes que estão à sua frente na classificação.

Apesar da tarefa difícil, Roger manteve a confiança na conquista do acesso. "A gente fica triste, porque hoje poderíamos estar em quinto, sexto, com mesmo número de pontos. E a gente acaba deixando passar mais uma vez uma oportunidade de estar na briga clara, nessa rodada. Mas é pensar nesses últimos três jogos. Nós temos condições de vencer os últimos três jogos. Procurar, nesses três dias que antecedem o jogo do Boa, arrumar a casa, conversar bastante, procurar ver onde foi o erro, e não errar. E vamos por partes. Vencer sábado e depois vamos ver o que vai precisar", disse.

O atacante também revelou que tem tentado motivar o elenco. "Minha palavra é acreditar. Cheguei no clube hoje, falei para a rapaziada: 'Vamos pôr o sorriso no rosto, porque o que a gente pode mudar nessa situação é a alegria, buscar o companheirismo de novo, buscar acertar o detalhe que faltou no jogo de ontem, no jogo do Santa, buscar de novo a alegria de jogar futebol, de ter ainda a chance de subir'. Está tudo ainda na nossa mão. Uma vitória nos coloca novamente na briga. A gente sabe que está todo mundo tropeçando. Não somos apenas nós. Se você olhar, o Paysandu ontem tropeçou no Mogi, ninguém acreditava... O Sampaio, o Bragantino... Uma Série B muito difícil, muito competitiva, muito igual".

O jogador, porém, evitou apontar culpados pelos resultados frustrantes nos últimos dois jogos e preferiu dividir a responsabilidade com todo o grupo. "Não dá para a gente vir aqui culpar um sistema ou um jogador ou se isentar porque ontem eu fiz um gol, o ataque funcionou. Não é assim que se resolvem os problemas de família. Somos um time, um grupo. Somos um só ali dentro. E, muitas vezes, quando a defesa está exposta, a culpa não é somente da defesa. Às vezes, faltou um pouco mais de empenho na marcação. A gente já sabia que ia jogar um pouco mais exposto, até porque estávamos jogando com três homens de frente, características de atacantes mesmo, de fazer gol", encerrou.

Foto: Divulgação / EC Bahia 

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