STJD encerra o julgamento do processo envolvendo o goleiro Renê. A defesa do Bahia tentou sensibilizar o Tribunal utilizando a parte emocional do atleta, o apoio da torcida e a ausência de dolo ao tomar um medicamento sem a intenção de se dopar. Mesmo com todos os argumentos o relator Marcelo Tavares pediu a condenação de Renê por um ano de acordo com o artigo 2.1 do código mundial de antidoping, concluindo que o goleiro é responsável por tudo que toma, se referindo a ingestão do medicamento sem observar a bula ou sem comunicar o departamento médico, mesmo depois de participar de palestras no clube sobre o assunto. Antes mesmo da votação dos auditores, ao ouvir o pedido de condenação do relator, Renê chorou e disse que sua carreira acabou.

O auditor Francisco Pessanha foi o primeiro a votar e acompanhou o voto do relator, em seguida, o auditor Jonas Lopes também votou pela condenação. Por fim o presidente do STJD, Rubens Aprobatto, afirmou que os auditores se envolveram com o lado emocional do processo, mas entende que a responsabilidade do atleta foi adotada no CBJD. Ele divergiu do voto do relator e aplicou pena de dois anos no goleiro do Bahia.

Confira a decisão:

RESULTADO DO JULGAMENTO: POR MAIORIA DE VOTOS, SUSPENDER O GOLEIRO RENÊ, DO BAHIA, POR UM ANO, POR INFRAÇÃO AO ARTIGO 2.1 DO CÓDIGO MUNDIAL ANTIDOPING.