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Por falta de pagamento de salário, Renê Júnior entra com ação milionária contra o Corinthians

Autor(a): Redação Galáticos Online (Twitter - @galaticosonline) em 15 de Janeiro de 2021 11:00
Foto: Daniel Vorley/AGIF

O volante que foi destaque do Bahia em 2017 e contratado em 2018 pelo Corinthians, Renê Júnior atuou em apenas 13 partidas por conta de graves lesões e três cirurgias. O jogador afirma que o clube paulista não pagou parte dos salários, e não depositou pelo menos 29 cotas de FGTS. Além desses pagamentos, o atleta pede indenização por assédio moral.

Renê Júnior entrou om uma ação na 72ª Vara do Trabalho de São Paulo em que pede o pagamento de R$ 8,3 milhões, no final da noite da última quinta (14). Somente de FGTS, o clube deve 29 cotas, totalizando R$ 620 mil de dívida. Não paga, segundo a ação, desde novembro de 2018. O jogador tem a base de argumentação do processo, as três cirurgias sofridas nos joelhos esquerdo e direito, quando ainda atuava pelo Timão. Juntando as três operações, ao todo, Renê ficou 466 dias afastado.

No ano passado, ao fim do período de recuperação das três cirurgias, o volante foi emprestado ao Coritiba, tendo a promessa de que seu salário e demais encargos continuariam sendo pagos pelo Corinthians, mas, segundo a ação, isso não ocorreu integralmente. Quando retornou ao clube paulista, no final do empréstimo, foi colocado para treinar separado dos outros atletas, e a defesa de Renê Júnior interpreta o ato como "assédio moral".

"Proibir um atleta profissional de treinar com o restante do grupo, forçando-o a treinar sozinho, sem sequer a supervisão de um profissional, debilita o estado físico do atleta, colocando-o coercitivamente abaixo do nível dos demais profissionais.

O afastamento e a ausência de oportunidade de disputar uma única partida em uma temporada inteira, ficando longe da forma física, técnica e tática ideal, aliado a não ter disputado um jogo sequer em quase um ano, refletiram negativamente na carreira do reclamante”, dizem os advogados do jogador.

Segundo os cálculos da defesa, o valor mínimo pelo seguro que o jogador deveria receber é de R$ 3 milhões. Somam-se a este valor, as cotas de FGTS, os salários e valores de 13º não recebidos, o pedido de indenização por assédio moral, além de honorários e multa. O valor total da ação é de R$ 8,3 milhões.


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