Uma das últimas esperanças do Internacional se reforçar antes do confronto contra o São Paulo, pela Taça Libertadores, foi pro espaço. A Justiça do Trabalho negou liminar da Associação Nacional dos Atletas Profissionais e do Sindicato dos Atletas Profissionais do Rio Grande do Sul que pedia a garantia de inscrição Rafael Sóbis, Tinga e Renan, contratados antes da abertura da janela internacional.

 

Segundo o pedido da liminar do Décio Neuhaus, os jogadores tinham direito de trabalharem imediatamente, independente da existência do período determinado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Porém, o Juiz do Trabalho, Carlos Alberto May, não pensa assim.

 

“A fixação de períodos de registro de contratos de trabalho de jogadores de futebol transferidos do exterior para clubes brasileiros não afronta qualquer norma constitucional”, escreveu May no despacho de dez páginas.

 

O Inter tenta antecipar o período de transferências do exterior, que abre em agosto. Por beneficiar o adversário na semifinal da Libertadores, a direção do São Paulo é contra a antecipação da janela de transferências. O clube paulista requereu no dia 18 de junho ser assistente da ação judicial.