Futebol Nacional
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Foto: SC Corinthians
A direção do Corinthians foi chamada pela Polícia Civil de São Paulo para explicar o uso de laranjas na intermediação do antigo contrato de patrocínio com a empresa VaideBet. Em um ofício elaborado na noite de quarta-feira (9), o delegado Tiago Fernando Correia cobra explicações do clube sobre o recebimento de R$ 56 milhões. A polícia não estabeleceu prazo para a resposta do Corinthians, mas conta com o bom senso do clube para responder de forma rápida aos questionamentos.
O principal foco da investigação recai sobre este pagamento, feito através de três intermediadoras: Otsafe - Intermediação de Negócios e dois CNPJs distintos da Pagfast EFX Facilitadora de Pagamentos. O contrato da equipe paulista com a VaideBet permitia a utilização das empresas Zelu Brasil ou Pay Brokers como intermediadoras de pagamento. A VaideBet transferiu R$ 10 milhões ao Corinthians via Pay Brokers.
Segundo os termos contratuais, caso a VaideBet utilizasse outras intermediadoras, seria necessário solicitar autorização por escrito e obter a aprovação prévia do clube. Até o momento, não há comprovação de que essa exigência tenha sido cumprida, o que levou as autoridades a cobrarem um posicionamento oficial do Corinthians.
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