O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, foi o entrevistado desta quarta-feira (8) do programa Bahia no Ar, apresentado por José Eduardo. Entre vários assuntos comentados, o cartola revelou o interesse em vender o Fazendão, local onde o Bahia realiza seus treinos. 

“Vamos sair do Fazendão. A gente provavelmente vai vender. Essa decisão não é minha, é da assembleia de sócios. Essas decisões são tomadas pelos sócios. A nós cabe sugerir e projetar cenários”, disse. 

Caso saia do Fazendão, o Esquadrão deve se mudar para Cidade Tricolor, em Dias d’Ávila, que está em obra.

“Está em obra. Esse ano vamos colocar R$ 4 milhões do nosso bolso, do orçamento do clube, e vamos fazer uma reforma completa dos prédios”, revelou.

Em janeiro de 2018, logo no início de sua gestão, o cartola disse que a mudança iria ocorrer logo no ano seguinte [2019]. 

Bellintani também comentou sobre a articulação do Presidente Paulo Carneiro para comandar os jogos do Vitória na Arena Fonte Nova. De acordo com o presidente do Tricolor, não existe objeção por parte dele, contudo, é necessário pagar o correspondente ao que Arena acha justo para mandar seus jogos no estádio.

"Faz parte. Eu no lugar dele [Paulo Carneiro] faria a mesma coisa. Acho que o Vitória tem o direito de jogar, assim como o Galícia, Ypiranga, ou qualquer time da Bahia tem direito de jogar na Fonte Nova. Estádio tem que estar aberto a todo clube que quiser jogar, mas naturalmente tem que pagar por isso, o correspondente ao que a Arena entende como justo. Quem sou eu para ter objeção de algum clube que queira jogar na Fonte Nova?".

Para finalizar, Bellintani desmentiu a contratação de Camilo e revelou que está de olho no mercado em busca de, no mínimo, dois zagueiros e um meia rompedor de linhas.

"Não estamos em contratação com Camilo. A gente vai contratar, sim. Estamos buscando dois a três jogadores. Já trouxemos Ezequiel, que a gente conhece o futebol e vai fazer uma dupla boa com Nino. Com a contusão de Jackson, a gente precisa de um ou dois zagueiros. Goleiro não é prioridade no momento. Buscamos um meia com características diferentes do que a gente tem. Se surgir um meia atacante também a gente vai buscar. A gente não tem um meia atacante rompedor de linhas".