Vendido no início de 2019 ao Midtjylland, da Suíça, por R$ 9,5 milhões, Júnior Brumado não esconde a saudade do Bahia. Nesta terça-feira (7), em entrevista ao repórter Nilson Luiz, o atacante lembrou com carinho do Tricolor.

"Serei eternamente grato ao meu Bahia, primeiro time que abriu as portas para mim, maior torcida que já vi. Sempre torço pelo Bahia e nunca abri a boca para falar mal do clube. Sempre quando dá, eu assisto aos jogos", disse.

O jogador revelou que não saiu satisfeito do Esquadrão e espera um dia voltar para brilhar com a camisa tricolor. "Não saí satisfeito, pois tenho um carinho muito grande pelo Bahia e queria ter mostrado muito mais coisas, que estou mostrando hoje. Poderia ter jogado muito mais e ter dado muito mais alegrias aos torcedores, que merecem. Espero um dia voltar e satisfazer a todos. Sinto muitas saudades. Se eu pudesse voltar hoje, voltava. Mas, ainda tenho muitas coisas a alcançar, a conquistar ainda. Tenho sonho de atuar nas maiores equipes da Europa. Meu desejo é um dia voltar ao Tricolor".

Sobre o momento no futebol suíço, o atleta, que hoje atua por empréstimo no Silkeborg IF, destacou a felicidade após ter passado por dificuldades. "Nesse exato momento estou muito feliz, realizando um sonho. Quando cheguei tinha outra visão, aconteceram algumas coisas que me deixaram triste, mas nunca deixei de me dedicar. Agora, nesse exato momento, minha felicidade é a melhor possível".

Brumado afirmou, ainda, que não está totalmente adaptado no país europeu. "Ainda não me adaptei 100%. Tive alguns problemas e ainda estou tendo. É um futebol novo, um novo país. Logo quando me transferi, foram apenas três jogos para marcar meu primeiro gol, ser eleito melhor jogador da partida e entrar na seleção do campeonato. Então, não estou 100% adaptado, mas estou me adaptando bem e estou muito feliz".

Por fim, o atacante revelou como tem sido treinar diante da pandemia do coronavírus. "Por mais que aqui seja um país com menor índice de casos, nós estamos treinando em grupos de cinco atletas. Está muito difícil".