Precisando vencer, além de torcer por outros resultados, para manter vivo objetivo de avançar para as fases finais do Campeonato Baiano, o Vitória terá que recorrer, mais uma vez, a sua divisão de base para o duelo diante do Fluminense de Feira, nesta quarta-feira (5), às 19h30, no Barradão.

Além dos desfalques por lesão, o Leão sofreu novas baixas no meio de campo, na última semana, por conta da Covid-19, como o volante Gabriel Bispo, e por suspensão, com João Pedro, expulso no duelo diante do Jacuipense. Para a vaga deixada, o escolhido deve ser Paulo Victor, de 21 anos, cria das divisões de base, que concedeu entrevista coletiva, na manhã desta terça-feira (4).

Sem atuar há quase um mês, o jogador, que chegou ao clube com 9 anos de idade, falou sobre as suas expectativas em retornar ao time neste confronto tão importante para os objetivos do clube na temporada. 

"Independentemente de estar vindo sem muitas oportunidades, dentro dos treinos venho dando meu melhor, meu máximo. Aqui nos treinos temos coletivos. Por mais que não sejam 90 minutos, dá para ter um ritmo de jogo. Porém no jogo que vou saber realmente como estou. Espero corresponder da melhor forma possível. Mas me sinto bem fisicamente", revela.

Com 12 anos de clube, o atleta também ressaltou a importância do trabalho realizado por Rodrigo Chagas, atual treinador do time, que também foi revelado nas categorias de base do Rubro-Negro.

"Acho muito importante o que o professor Rodrigo vem fazendo, resgatando a identidade do clube. As maiores campanhas nacionais que o Vitória teve, na Copa do Brasil e chegando nas semifinais do Campeonato Brasileiro de 1993, todas as duas competições o time era formado com mais da metade vindo das categorias de base. Acho que o professor vem resgatando isso, que é muito importante para nós, atletas com uma vida no clube, sabemos o quanto essa camisa representa", pontua.