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Robert relembra 2004, lamenta falecimento de Vadão e exalta o Esquadrão: "Bahia é sensacional"

Autor(a): Redação Galáticos Online (Twitter - @galaticosonline) em 03 de Junho de 2020 16:50
Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Na última terça-feira (3), o programa Itapoan Esportes entrevistou o ex-jogador e atual treinador de futebol, Robert, que teve uma brilhante passagem pelo Bahia em 2004 e até hoje é visto como o melhor meia-atacante do Esquadrão neste século, mesmo tendo jogado pouco menos de um ano.

O ídolo tricolor comentou sobre um período em que ele veio a Salvador e passou quase quinze dias observando o trabalho de Roger Machado no CTdo Bahia.

"Já sou treinador há sete anos. Tive a oportunidade de passar uns 15 dias ai no Bahia e como joguei junto com o Roger Machado no Grêmio, visitei o clube e eles me abriram as portas. Vi o quanto o Bahia melhorou e fiquei muito feliz de como o Bahia está estruturado", afirmou.

Robert relembrou como ele veio para no Bahia e revelou quem o trouxe em 2004.

"Quem me indicou foi o Vadão e o Gersinho, que na época era o auxiliar técnico. Tinha uma relação ótima com eles e tive a alegria de trabalhar com Vadão e mais ainda de jogar no Bahia, porque eu nasci em Salvador e viajei com dois anos para o Rio de Janeiro. Em 2004 a gente fez uma belíssima campanha, faltou sorte e um pouco de competência pra vencer aquele último jogo na Fonte Nova para coroar a campanha com um acesso", lamentou.

O ex-jogador do Esquadrão também relembrou o jogo contra o Brasiliense, em que o Tricolor deixou escapar o acesso à Série A naquela temporada.

"Jogar contra um time relaxado é muito complicado. Eles não tinham responsabilidade nenhuma, então você não pode errar e os caras estão relaxados. Naquele jogo nosso time estava muito desgastado fisicamente e também tivemos muitas lesões [...] Todos nós tivemos culpa. É uma pena, porque tínhamos totais condições de subir. Ficou um carinho especial, daquele trabalho que o Vadão fez", relembrou.

Robert comentou sobre o falecimento do técnico Vadão e rasgou elogios ao seu antigo treinador, que faleceu este mês, vítima de câncer.

"Tínhamos uma ótima relação até hoje. Um baita de um profissional e uma pessoa melhor ainda. Um cara que não fazia mal a ninguém e deixou um legado maravilhoso no esporte. Lamentamos muito o que aconteceu e fica a saudade. Quando ele me contratou eu fiz o que pude. São coisas que acontece. Oramos bastante para buscar forças em Deus, mas infelizmente ele não conseguiu. Fica a dor da saudade, mas também o legado que ele deixa", afirmou.

Questionado por Nilson Luiz sobre uma possibilidade de assumir o time de aspirantes do Bahia, Robert não hesitou em dizer que aceitaria sem pensar duas vezes.

"Seria uma honra pra mim, seria uma maravilha. Estou à disposição. Se eu recebesse esse convite seria uma coisa espetacular pra minha carreira e por tudo o que o Bahia representa pra mim. Já conheço todos os profissionais aí. Com certeza, eu não teria nenhuma dúvida para aceitar", garantiu.

Robert também revelou quais foram os times em que ele teve prazer em jogar.

"Tive a alegria de jogar em grandes clubes do futebol brasileiro. Em questões de números, atuei muito pelo Santos, foi o clube que eu mais joguei, fui convocado para a Seleção Brasileira... Mas tem dois clubes em meu coração, que foram muito empolgantes: Bahia e Atlético Mineiro, por conta das torcidas. Tínhamos dificuldades no jogo, a torcida empurrava e depois, se ganhássemos, era aquele fanatismo incrível. Bahia é sensacional! O torcedor do Bahia é incrível. Toda vez que assisto jogo do Bahia, vem aquela sensação maravilhosa".
 


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