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O indiscutível

por Edson Almeida em 10 de Outubro de 2013 09:43

O triunfo do Bahia no clássico foi tão claro, que não deixou margem para qualquer tipo de discussão. Uma atuação prática, enxuta, calcada na consciência tática de um time que não foi brilhante, mas foi absoluto. Jogou para ganhar no primeiro tempo e soube administrar na etapa final, sem ter a sua vitória ameaçada pelo adversário, que esteve apiado em um esquema de muitos toques e pouca objetividade.

Cristóvão Borges ganhou taticamente para Ney Franco que, de forma elogiável, sintetizou a derrota, mostrando que o seu time não encontrou meios de sair da armadilha de seu adversário. Aliás, foi a melhor entrevista da noite, no pós-jogo. Ney fala com lógica, sem os sofismas de principiantes que tentam encontrar atalhos para justificar fracassos.

O técnico do Bahia fez o simples e prudencial para um time que não é brilhante, mas que sobra em espírito de luta: fechado na defesa, uma parede com três apoiadores, contragolpes rápidos e objetivos por todos os setores do ataque. Se a bola ainda estivesse rolando, seria muito difícil, diante do que se viu, o Vitória lograr outro resultado.

Agora, com Bahia e Vitória pertinho um do outro, um pouco afastados da zona perigosa do rebaixamento, é importante que pontuem neste final de semana, quando o Rubro-negro pega o Coritiba, no Manoel Barradas e o Bahia vai ao Serra Dourada enfrentar o Goiás, dois compromissos difíceis, mas em que há grande esperança das torcidas baianas pelos três pontos.

Vitória, 37 pontos, Bahia, 36. É mais do que certo que, com a conquista de nove pontos nos 33 (11 jogos), que ainda vão disputar, adeus perigo de rebaixamento – e com 12 ou 15 pontos, a Sul-Americana estará garantida para os dois. 

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