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BAVI: público em queda livre

por Alessandro Isabel // Bocão News em 05 de Setembro de 2014 16:42

4.374 torcedores pagantes. Esse foi o público registrado para a partida Bahia e Internacional, válida pela Copa Sul-Americana, na Arena Fonte Nova, em Salvador, na noite da última quinta-feira (4). O resultado final foi 1 a 1 e o tricolor carimbou a classificação para fase internacional da competição.

4.530 torcedores pagantes. Esse foi o público registrado para a partida Vitória e Sport, válida pela Copa Sul-Americana, no Manoel Barradas, o Barradão, na noite da última quarta-feira (3). O resultado final foi 2 a 1 e o rubro-negro baiano também carimbou a classificação para fase internacional da competição.

Mesmo com as equipes conquistando bons resultados nas partidas fora de casa, o público nas arquibancadas nos jogos de volta foi pífio. Não culpo o torcedor que deixou de ir ao estádio, culpo as direções de Bahia e Vitória que se especializaram em afastar os fiéis seguidores dos seus clubes.

Com o Vitória amargando a lanterna do campeonato Brasileiro, partida às 22h diante do Sport, o presidente Carlos Falcão não pensou em diminuir o valor do ingresso de R$ 60 e R$ 120, para 30 e 60 reais, promocional. Em minha ingenuidade, acredito em público superior aos 10 mil, com renda semelhante, mas com o auxilio do torcedor. O que foi oferecido apenas para os sócios observo como muito pouco, quase nada.

O Bahia, no mesmo caminho. Em 18º no brasileirão, jogo às 22h diante do Inter, o presidente Fernando Schmidt poderia ter apelado por bilhete promocional junto à Arena Fonte Nova, mas não, preferiu torcer para um milagre. A Arena promoveu um pequeno reajuste. Para mim: muito pouco, quase nada.

O destaque negativo, infelizmente, não se encaixa apenas para estas partidas. Tradicionalmente temos torcidas apaixonadas, mas que vêm em declínio nos números. O Bahia que sempre figurou com recordes nas séries A, B e C aparece na incomoda 11ª posição no ranking das torcidas do Brasileiro com 11.654 torcedores de média. O Vitória ainda pior, segue em 16º entre 20 clubes com 8.852 por jogo.

Diante dos números, percebo comodismo na dupla BAVI em observar a queda livre de renda e público. O que não tem sido feito dentro de campo – no Brasileiro, tem refletido fora dele. A média do Brasil está em 15 mil, nenhum dos representantes consegue se aproximar desse dígito. A perspectiva não é positiva e 2014 promete ser um ano turbulento. O torcedor aguarda um incentivo das suas respectivas diretorias pra retribuir em quantitativo nas arquibancadas.

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