Unidas, as Torcidas Organizadas Bamor e Terror Tricolor foram ao Fazendão, nesta quinta-feira (31), para protestar contra a atual situação do Bahia. Jogadores e diretoria foram vítimas dos gritos de protestos dos cerca de 80 torcedores que compareceram á manifestação.
 
Durante o ato, o repórter do Galáticos Online e Rádio Transamérica, Marcos Valença entrevistou o presidente da Terror Tricolor, Roney, que negou participação das torcidas na ação que resultou em uma pedrada no carro de Maxi Biancucchi e fez duras críticas aos dirigentes do clube.
 
"Viemos aqui num protesto pacífico. Esse fato isolado não tem nada a ver com nenhuma torcida. Temos que cobrar esses jogadores e essa diretoria que vem nos enganando, informaram que iam trazer grandes jogadores. Em 2013, nessa mesma rodada tínhamos 19 pontos e estávamos na quarta colocação. Hoje, na mesma rodada temos nove pontos e em penúltimo. Então, se ano passado quase caímos, imagine nesse ano. Viemos protestar contra essa diretoria arrogante e mentirosa", disse.
 
O comandante da organizada também explicou o porque de não terem aceitado conversar com o novo diretor de futebol, Rodrigo Pastana. "Houve sim essa conversa (tentativa). Mas, tem dois meses que nossa torcida e a Bamor chamaram eles para conversar e não obtiveram retorno. Hoje, porque fizemos esse protesto, eles querem conversar. Não aceitamos. Viemos aqui apenas para protestar. Outro dia podem até marcar que estamos acessível a dialogar, mas hoje não".
 
Apesar dos gritos de "pipoqueiros", Roney não culpou apenas os atletas pela crise do Esquadrão. "São jogadores sem vontade em campo, mas entendemos também que a culpa não é só deles. A diretoria tem bichos atrasados, premiação do Baiano que não pagou. Todos os clubes que estão com salários atrasados estão nas últimas colocações".
 
Por fim, o torcedor comentou sobre a união das organizadas após episódios de briga entre componentes das duas e garantiu que os protestos continuarão. "Aquele desentendimento é passado. Hoje estamos unidos em prol do Bahia. E vamos continuar o protesto até que venham contratações dignas, até mudar isso aí", concluiu.