TV RÁDIO
Buscar

Novo diretor do Bahia explica processo de improbidade e polêmica com jogador

Autor(a): Leonardo Santana (Twitter: @leosouzasantana) em 31 de Julho de 2014 13:35

A apresentação do novo diretor do Bahia, Rodrigo Pastana, foi cercada de polêmicas. Na entrevista coletiva realizada no Fazendão, o novo dirigente tricolor foi alvo de perguntas sobre o seu passado, casos nos seus ex-clubes e um processo que responde por improbidade administrativa.

Questionado sobre a ação proposta pelo Ministério Público de São Paulo, em que aponta que há indício de que o Pastana teria usado de verba pública de maneira irregular para o pagamento de salário de jogadores do Grêmio Barueri, onde trabalhou, o dirigente explicou a situação.

"O processo é de improbidade. Eu nem deveria estar no processo. Não sou funcionário público. Paralelamente ao Grêmio Barueri, foi criada a empresa Grêmio Talentos, que detinha os ativos do clube e emprestava nota para imagens de atletas. A gente tirava os lucros através da Grêmio Talentos. Só quando vendia jogadores. Nunca teve o objetivo de agenciar atletas. Éramos seis sócios diretores. O objetivo na época era que os sócios e todos os diretores recebessem algo a mais pelo sacrifício de mudança de vida. Todos recebiam a divisão de lucros no fim do ano. O processo se deu em 2006 por um erro jurídico da prefeitura. Em um convênio. Tínhamos que fornecer notas para atletas que não tinham empresa aberta. Ninguém nunca agenciou atletas. Quando o Grêmio foi vendido, todo o maquinário e direitos dos atletas ficaram com a Grêmio Talentos", relatou o dirigente.

Sobre os problemas de relacionamentos com atletas do Figueirense, onde chegou a ser chamado de "safado" pelo jogador Marcos Assunção, o dirigente também tentou explicar o caso. "Muitas coisas foram faladas sobre isso. Acho que já trabalhei com mais de 500 atletas nesses seis anos de futebol profissional. Nunca tive problema com nenhum atleta. O próprio Marcos, entendo o desabafo, mas não tivemos problemas. Quem conviveu conosco sabe disso. O Marcos, quando estava em 2009, no Al Shabab, tentou voltar e foi renegado. O único clube que o abraçou foi o Grêmio Barueri. Eu estava lá. Não tenho nada contra ele. Ótimo profissional. Julgamos que ele não deveria continuar no Figueirense e ponto final", encerrou.

Whatsapp
Mande um Comentário
Os comentários não representam a opinião do portal Galáticos Online. A responsabilidade é do autor da mensagem.

Mais noticias


Ver todos

Publicidade

Fotos

Publicidade

Publicidade