Os dirigentes de Bahia, Vitória, Leônico e Vitória da Conquista comentaram sobre as participações dos seus clubes no Baianão Infantil e Juvenil 2014, que será iniciado neste final de semana. Os profissionais reafirmaram o poder da competição como elemento de aperfeiçoamento dos atletas para futuramente ingressar no elenco profissional.

Segundo o presidente do Leônico, Jairo Veiga, a equipe deste ano está repleta de novidades, desde a comissão técnica até o grupo formado para as competições. “Para este ano trouxemos jovens de cidades da região como Lauro de Freitas, São Francisco do Conde, Bahia de Feira, Catuense, Camaçari e até atletas que não tiveram oportunidades no Vitória para somar nas duas categorias. E o fruto desta atual gestão já é exportar jogadores para o Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde estão em fase de testes em clubes locais”.

Já Carlos Anunciação, coordenador da base do Esporte Clube Vitória, afirmou que esses importantes campeonatos são ferramentas de lapidação e preparação dos jovens para o time profissional. “Como a filosofia do clube sempre foi de formar uma base de qualidade, já tivemos época em que até dez jogadores oriundos das categorias inferiores formaram o time profissional para as disputas de competições estaduais e municipais”, lembrou.

Por outro lado, Ederlane Amorim, presidente do Vitória da Conquista, estreante nos certames, afirmou que encara as competições como novidades para o clube. “Além disso, queremos fazer uma boa campanha e estrear com o pé direito, então a expectativa é muito boa”.

Ainda segundo o dirigente, “o objetivo de toda equipe é fortalecer o futebol de base, etapa por etapa. Inclusive, cerca de quatro ou cinco garotos que já desapontaram, desenvolvem um trabalho junto com o elenco profissional”, completou.

Por fim, Miguel Kertzman, Superintendente das Divisões de Base do Esporte Clube Bahia afirmou que o Tricolor sempre entra nas competições para vencer, porém o principal foco é amadurecer os jovens promissores. “Queremos repetir os sucessos de Pará e Bruno Paulista, que passaram pelas equipes de base e são realidades no futebol profissional. O cunho estratégico é de formação com um trabalho rigoroso”, encerrou.