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Presidente do COI confia que o Brasil sairá da crise e fará grande Olimpíada

Autor(a): Redação Galáticos Online (Twitter: @galaticosonline) em 28 de Julho de 2016 15:01

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse hoje (27) saber que o Brasil está passando por um período difícil, mas confia que o país sairá da crise, porque “obteve muitas conquistas” nos últimos anos. O entusiasmo do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, dá a ele essa convicção e o presidente do COI apostou que o Brasil fará uma grande Olimpíada.

Acompanhado de Eduardo Paes e do presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Artur Nuzman, Thomas Bach fez o comentário ao visitar na tarde desta quarta-feira (27) o trecho da Esplanada da Candelária, no centro da cidade, onde ficará instalada a pira olímpica dos Jogos Rio 2016. Essa será a primeira vez, na história dos Jogos Olímpicos de Verão, que a pira ficará fora do Estádio Olímpico.

A obra ainda está cercada de tapumes e só deverá ser exibida no dia de abertura da Olimpíada (5 de agosto). A área faz parte do projeto de revitalização da região portuária e constitui o último trecho do boulevard da Orla Conde, passeio público de 3,5 quilômetros, que será entregue à população, e que se estende do Armazém 8 do antigo Cais do Porto até o Museu Histórico Nacional, na Praça 15.

O diretor de Comunicação do Comitê Rio 2016, Mário Andrada, informou que haverá duas piras oficiais durante a Olimpíada e a segunda será montada no Estádio do Maracanã. Ressaltou, porém, que somente uma ficará acesa, pois “elas nunca ficam acesas simultaneamente”. A pira do Maracanã será acesa durante a solenidade de abertura dos jogos e erá apagada quando a da Candelária for acesa.

Eduardo Paes destacou que a população carioca está ganhando um novo ponto turístico, defronte à Baía de Guanabara, que foi muito usado, no passado, pela família imperial brasileira. Na Esplanada da Candelária, serão instalados três telões para que o público acompanhe as competições ao vivo.

Sobre a decisão da presidenta afastada Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula de não comparecerem à abertura da Olimpíada, no dia 5 de agosto, em “posição secundária”, o alemão Bach comentou que respeita a “decisão pessoal” dos dois, com quem trabalhou muito de perto, mas explicou que, como presidente do COI, não pode intervir na situação.

Indagado sobre possibilidade de encalhe de ingressos, Bach brincou, dizendo saber que os brasileiros costumam tomar decisões dessa ordem em cima da hora. Ele acredita que a aquisição de tíquetes para os jogos vai melhorar. Os atletas estão na cidade e o clima olímpico vai melhorar as vendas, garantiu.

Mário Andrada revelou que na última quinta-feira (21), foram vendidos 236 mil ingressos, contra os 100 mil planejados. Segundo ele, há sobra de ingressos para futebol e basquete, sobretudo futebol feminino: “Tem a ver com o tamanho das arenas, que são maiores”, explicou.

O presidente do COI elogiou o trabalho realizado pelo Comitê Rio 2016. Ele visitou apartamentos da Vila Olímpica pela manhã e assegurou que as condições melhoraram nos últimos dias. “Os atletas estão bem contentes”. Referindo-se aos problemas de instalações registrados em alguns prédios do condomínio, Bach afiançou que sempre em olimpíadas acontecem problemas. “Todo jogo tem desafios”, afirmou Bach, para completar nunca ter visto nenhuma olimpíada em que tudo funcionasse perfeitamente nos primeiros dias. Garantiu ainda que todos os problemas estão sendo solucionados.

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