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Após suspensão de vendas de camisas alusivas ao BaVi, empresa divulga nota lamentando o fato

Autor(a): Redação Galáticos Online (Twitter - @galaticosonline) em 23 de Fevereiro de 2018 13:25

Na última quinta-feira (22), o Bahia venceu o Náutico pelo placar de 2 a 1, pela Copa do Nordeste, mas um episódio extracampo chamou a atenção na Arena Fonte Nova. Após um pedido da Polícia Milita, a marca “Bancada Um a Mais” precisou suspender as vendas de camisas alusivas aos acontecimentos do último clássico BaVi.

A justificativa da PM para a ação foi cumprir o artigo 13-A do Estatuto do Torcedor, inciso IV, que proíbe “portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas”. Licenciada pelo clube, a marca “Bancada Um a Mais” contou com apoio jurídico do Esporte Clube Bahia, que após uma intervenção, conseguiu a liberação das vendas.

Nesta sexta-feira (23), a “Bancada Um a Mais” divulgou uma nota oficial para explicar e lamentar o ocorrido. Em um trecho, a marca declara: “Diante do ocorrido, a Bancada vem a público, através desta nota, condenar veementemente qualquer tentativa de censura contra a expressão pública, aquela que se manifesta em seu caráter mais puramente popular e democrático, como acontece com nossos produtos”.

Confira a Nota na íntegra:

“Saudações Tricolores.

Na noite de ontem (22), momentos antes da partida entre Bahia e Náutico na Arena Fonte Nova, nós da marca Bancada Um a Mais acatamos o pedido feito pela Polícia Militar para suspender as vendas das camisetas alusivas aos acontecimentos do último BAxVI. Embora não tenhamos sido notificados através de documento formal, em respeito às instituições e às autoridades, nós decidimos por suspender e recolher os produtos de imediato, a pedido do comandante Capitão Jaian e do Tenente Coronel Saulo. A liberação ocorreu somente após a intervenção do Jurídico do Esporte Clube Bahia, que prestou apoio à Bancada enquanto marca licenciada pelo clube.

Ainda que não se tratasse de uma partida entre Bahia e Vitória, como justificativa da ação, a PM informou se tratar de uma intervenção que visava cumprir o artigo 13-A do Estatuto do Torcedor, inciso IV, que proíbe “portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas”.

Além disso, o acesso ao estádio foi vetado até mesmo a torcedores que trajavam outras peças da marca, como a aclamada “Mamão com Açúcar”, causando diversos transtornos e constrangimentos a esses nossos usuários. Destacamos que estávamos posicionados em área garantida por acordo comercial com a Arena Fonte Nova, que concede o espaço para realização de vendas sob responsabilidade do comerciante.

Destacamos também que o ato de apreensão dos produtos gerou forte insatisfação tanto no público que esteve no local a fim de adquiri-los, quanto nos passantes que presenciaram a ação, o que a partir daquele momento fomentou ainda mais rivalidade entre as torcidas.

Diante do ocorrido, a Bancada vem a público, através desta nota, condenar veementemente qualquer tentativa de censura contra a expressão pública, aquela que se manifesta em seu caráter mais puramente popular e democrático, como acontece com nossos produtos.

Em tempo: nós somos uma grife pioneira, que nasceu com o propósito de inovar e oferecer ao torcedor tricolor uma maneira nova e descontraída de se vestir, estampando em si mesmo o amor ao seu time do coração através de peças casuais e mensagens que refletem o cotidiano presente nos estádios, nos jargões e nas gírias dos baianos.

Por isso, nesse momento nos questionamos: o que, exatamente, há de errado nisso?

 É errado falar para a torcida do “Esquadrão de Aço”, defender suas conquistas e nos divertir com os acontecimentos naturais no cenário do futebol?

 Nossas estampas e ideias nada mais são do que a representação criativa dos assuntos mais comentados na mídia, como os “memes” e brincadeiras que mais circulam pelas redes sociais, além de serem uma construção direta da empresa junto ao seu público, uma vez que recebemos e filtramos diversas sugestões de nossos clientes.

A Bancada Um a Mais já em seu nome remete à nostalgia de outrora do futebol, quando era possível escutar os gritos dos cambistas que vendiam ingressos para arquibancada por preços “1 real a mais que na bilheteria’” e nos tempos dos saudosos “roletes de cana”, dos fogos de artifícios no momento da entrada do time, do suco no saquinho e da torcida mista. Homenageia ainda em suas estampas jogadores que honraram nosso time e que construíram nossa história, como Beijoca, Bobô, Charles e os diversos cânticos que ecoam por onde o Bahia joga.

Foi ainda a fim de valorizar e fortalecer o nosso futebol e o nosso clube, que a Bancada optou pelo licenciamento junto ao Esporte Clube Bahia, uma vez que, repassando parte de suas vendas ao clube, contribuímos para torná-lo ainda mais forte.

Lembramos ainda o que é o espírito do futebol e que ele só existe graças à rivalidade positiva entre os times, aquela capaz de transformar partidas de futebol em grandes e emocionantes clássicos esportivos. Ou o encantamento que envolve Messi seria o mesmo sem a disputa com Cristiano Ronaldo? Ou seria o Real Madri a mesma coisa sem o Barcelona, ou o Palmeiras sem o Corinthians, ou o Esporte Clube Vitória sem o Bahia?

A Bancada condena atitudes intempestivas e atos de violência por parte de qualquer torcida, além de acreditar que conduzir a rivalidade de maneira sadia é fundamental, e que é uma responsabilidade individual de cada torcedor.

 Por fim, ressaltamos que, dentro de nossa conduta enquanto empresa séria e comprometida com o esporte e com a lei, seguiremos nossa filosofia de amor ao futebol, promovendo entretenimento e emoção ao nosso público e aos torcedores do maior clube do norte-nordeste.

 A favor do Futebol, da Rivalidade sadia e da Resenha!

Bancada Stadium Wear.”

Foto: Reprodução


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