Um áudio veiculado nas redes sociais provocou suspeitas acerca do programa de sócios do Bahia. Em ligação feita para a central de sócios do tricolor, um torcedor é informado por um funcionário identificado como Evanildo Duarte, de que para cadastrar o sobrinho, que é de menor e não tem Cadastro de Pessoa Física (CPF), um número seria gerado para ocupar o campo, mas a prática gerou dúvidas.

O ‘CPF fictício’, que permite o cadastro, no entanto, fez com que sócios do Esquadrão levantassem suspeitas se o procedimento de ‘CPF fictício’ é mesmo somente para sócios infantis, o que poderia ter reflexos nos processos eleitorais do Bahia, onde a eleição é direta, com o presidente do clube sendo eleito pelos associados.

Procurada pelos Galáticos, a direção do Bahia, através do diretor de mercado Jorge Avancini, confirmou a prática, mas avisou que os números gerados não se tratam de CPF fictícios, mas de números que visam controlar o histórico dos associados.

“O sistema atribui um número, para fazer o controle, que não é um CPF fictício, é número que o clube utiliza controlar o histórico, caso a criança faça um CPF ela atualiza. Até lá esse associado não pode votar e ter outros direitos. Esse sócio é colocado em outra categoria. O adulto não é feito esse processo. A partir de 12 anos o sócio é obrigado a apresentar CPF, por que é a idade em que é obrigada a pagar ingresso no estádio”, explicou o dirigente.

Por conta da polêmica, o áudio viralisou e está sendo o assunto mais debatido nas redes  sociais ligadas ao Bahia.