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Bellintani afirma que não fará amistoso de pré-temporada e fala em 6 contratações para iniciar o ano

Autor(a): Redação Galáticos Online (@galaticosonline) em 16 de Dezembro de 2017 12:34

Apesar de ter sido candidato da situação, nas eleições do clube, o novo presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, não fará um trabalho rigorosamente igual ao seu antecessor, Marcelo Sant’Ana. Se o antigo presidente promoveu amistosos de pré-temporada nos três anos de sua gestão (Shaktar Donetsk em 2015, Santos em 2016 e Florida Cup em 2017), o novo mandatário não seguirá o mesmo caminho.

Em entrevista à rádio Metrópole, nesta semana, Bellintani afirmou que não realizará amistosos de pré-temporada e justificou que o foco é aproveitar ao máximo o período de treinamentos.

“Não faremos nenhum jogo comemorativo, inclusive tinha a própria Taça Asa Branca, que é feita pelo Esporte Interativo, com o Campeão da Copa do Nordeste, aquela coisa toda, e a gente decidiu não fazer. A gente vai focar no treinamento da equipe. O calendário é muito curto, nossa prioridade é o futebol. A gente se representa no dia 3 e no dia 16 tem jogo. Então não dá para fazer jogo, viagem... terminaria prejudicando a pré-temporada, e a gente quer um time forte aqui, indo fisicamente bem. A gente sabe que é importante fazer uma boa pré-temporada, e a gente vai focar dentro de campo. Vamos focar na nossa realidade sem querer fazer muita coisa que dê resultado de marketing mas pouco resultado esportivo”, afirmou.

O novo presidente ainda comentou sobre quantas contratações o Tricolor deve fazer até o início da temporada.

“Acho que 5 a 6 contratações nesse primeiro ciclo. É importante também que a torcida perceba que a gente não deve contratar tudo de vez. Há duas janelas muito claras, uma agora em dezembro e janeiro e outra lá em março e abril, quando acabam os estaduais por exemplo. Eu quero dizer que a gente não pode dar o tiro de vez em janeiro, não pode sair querendo resolver o time todo em Janeiro. As vezes a gente traz achando que ele vai performar bem, viu que ele não rendeu em janeiro, fevereiro e março, em abril a gente tem que trazer alguém para aquela posição. Não tem jeito, por mais que o trabalho seja de pesquisa, tentar ser mais assertivo, não tem jeito, a gente termina de certa forma tendo algum atleta que não vai performar. E abril é o mês de dar uma regulada no time para fazer com que ele, se tiver problema, a gente guarda um outro recurso para ir em abril fazer um novo circuito de mais uma, duas ou três contratações”, justificou.

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia


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