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Perseguido, torcedor do Fluminense que agrediu colorados pede desculpas e diz que foi babaca

Autor(a): Redação Galáticos Online(Twitter: @galaticosonline) em 15 de Dezembro de 2016 11:46

Bruno Vargas Costa, torcedor do Fluminense que hostilizou torcedores do Internacional no famoso vídeo divulgado na internet, se disse arrependido de tudo que fez em entrevista ao Uol.
 
"Fui um babaca, perdi a cabeça ali. Estou com vergonha de tudo mesmo, principalmente da minha família. Estou arrasado pela minha mãe. Ele está mal, não merecia isso do filho. Nenhum ser humano, aliás, merece o que eu fiz ali. Isso estragou minha vida", disse Bruno.
 
Dentro do vagão de um trem, Bruno, de 40 anos, xingava José Joaquim Jacques, de 51. "Vai tomar no c..., seu merda, filho de uma p...", dizia o torcedor do Fluminense, com o dedo sempre próximo do rosto do senhor. Assista:
 
 
Por conta da repercussão e revolta por parte de todos, ele trocou o número de celular e abandonou até a antiga casa, em Niterói, município da região metropolitana do Rio de Janeiro. "Preferi me mudar. Não esperava essa repercussão toda. E só voltarei a trabalhar em 2017. Preferi sumir um pouco", contou.
 
Ele ainda afirmou que entrou em contato com os torcedores do Internacional que foram vítimas de sua atitude. 
 
"Procurei um profissional da imprensa do Sul e solicitei o telefone do Jacques. Liguei e perguntei se ele aceitaria conversar comigo. Foram 15 ou 20 minutos de papo, com ele sendo muito solícito sempre. Fiquei feliz que ele aceitou meu pedido de desculpas e reforçou que não queria nenhuma violência comigo. Também liguei para a outra pessoa que aparece no vídeo, o Daniel, igualmente receptivo", explicou.
 
Bruno agora aguarda uma intimação da Justiça, mas independente disso, já prometeu que não vai mais pisar em um estádio de futebol. "É definitivo: não vou mais a jogos. E não falo igual o Messi na seleção argentina. Não recuo nessa decisão. Prometi, inclusive, para a minha mãe. Não tem mais clima. Não sentirei mais prazer de estar ali. Antes, eu era um cara querido. Fui a quase mil jogos já, guardando 70% dos ingressos, organizei caravanas, viajei com o Fluminense. Agora não terá mais prazer. Me arrependo muito disso tudo. Que as pessoas pensem duas vezes e entendam que jogo de futebol tem que ser ambiente de paz. Fui babaca ali e não pensei nisso", finalizou.
 

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