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Ministério Público do RJ pede afastamento de Eurico Miranda, presidente do Vasco; Entenda

Autor(a): Redação Galáticos Online em 14 de Setembro de 2017 10:30

O Ministério Público do Rio de Janeiro entrou com um pedido de destituição da diretoria do Vasco, na última quarta-feira (13) e nisto, estão inseridos o presidente Eurico Miranda e seus vices-presidentes.

O MP alega que o clube teria contratado torcedores da torcida organizada, Força Jovem, que está banida de entrar no em qualquer estádio, devido aos episódios violentos dentro do São Januário.

A ação pede destituição definitiva de Eurico Miranda e toda a sua diretoria, além de multa de 500 mil reais. De acordo com o MP, o Vasco descumpre artigos do estatuto do torcedor sobre a violência no esporte ao apoiar a Força Jovem e compromete a ação da Polícia Militar em dias de jogos. O documento publicado pelo órgão diz que a relação estreita não é novidade no futebol, e que maus torcedores e clubes que desrespeitam a lei seguirão sendo combatidos.

A direção vascaína publicou uma nota logo após a publicação dos fatos, rebatendo a acusação do Ministério Público:

 

"Inacreditável!!!

É com perplexidade que tomamos conhecimento de tamanho absurdo. Não é novidade que um membro do Ministério Público tem se aventurado em ações absolutamente precipitadas e desarrazoadas no que tange os episódios de violência nos estádios cariocas, especialmente em relação ao Club de Regatas Vasco da Gama, contra o qual se chegou a deduzir pedido de interdição do Estádio pela via inadequada e com base em suposto descumprimento de obrigações de terceiros, que inusitadamente não foram alvos de pretensões similares.
Agora, seguindo a batida, e evidentemente temperada com questões pessoais e/ou políticas, se aventura, às vésperas do lançamento da candidatura do atual mandatário à reeleição, vir a juízo requerer, com base em mera ilação do parquet, a destituição de toda a diretoria do Clube, porquanto, segundo vocês afirmam, fotografias “comprovariam” que o VASCO apoia a Força Jovem e, por conseguinte, estimularia a violência nos estádios. Inacreditavelmente assiste-se a mais um exemplo de uso da máquina estatal como instrumento político!
Em meio a tantas evidências que levam à essa insofismável conclusão, vemos mais uma jogada ensaiada entre o(s) condutor(es) da manobra e os canais que se desesperam com a retomada do bom desempenho do futebol, afinal uma ação distribuída e que ainda se encontra em autuação produziu uma matéria em tempo recorde, a ser reverberada nas primeiras horas do dia do lançamento da candidatura do atual mandatário à reeleição. Nada mais peculiar!

Ora, se de um lado não há dúvidas do caráter político/pessoal da manobra encetada, há também de outro, a certeza que o Judiciário não servirá a tais propósitos, até porque, segundo determina o art. 37 do Estatuto do Torcedor, no qual se prevê a destituição de dirigentes, para que haja uma decisão neste sentido necessário se faz a observância do devido processo legal, o que, obrigatoriamente, ensejerá a prévia intimação do Clube para apresentação de defesa.
Busca pelo holofote, questões pessoais e sede de poder! Essa é a combinação que assustadoramente parece ter dado ensejo ao instrumento político em questão.
O Vasco, quando efetivamente intimado para manifestar-se, demonstrará o absurdo por de trás da manobra!

Diretoria

Club de Regatas Vasco da Gama"


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