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Obsessão: Inter nega adulteração nos emails e promete entrar com novo recurso

Autor(a): Redação Galáticos Online(Twitter: @galaticosonline) em 10 de Dezembro de 2016 08:42

O Internacional nega uso de documentos falsos para tentar reabrir o caso Victor Ramos. Em entrevista coletiva, o corpo jurídico do clube se pronunciou abertamente sobre a questão. Para  o vice-presidente jurídico Giovani Gazen, e os advogados, Daniel Cravo, Rogério Pastl e Felipe Dallegrave,  não existe qualquer adulteração nos e-mails sob suspeita. 
 
Nesta sexta-feira, a CBF enviou ao STJD um ofício no qual afirma que os e-mails que vazaram nesta semana com uma suposta conversa entre diretor de Registro e Transferência da CBF, Reynaldo Buzzoni, e dirigentes do Vitória, foram adulterados. As mensagens eletrônicas foram utilizadas pelo Inter para tentar reabrir o processo sobre inscrição irregular do zagueiro e, com isso, tirar pontos do time baiano e evitar o rebaixamento. 
 
De acordo com o artigo 234 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, o Colorado pode sofrer grandes danos se comprovada a falsificação. A convicção do departamento jurídico do Inter é tamanha, que essa possibilidade nem é cogitada.  
 
Art. 234. Falsificar, no todo ou em parte, documento público ou particular, omitir
declaração que nele deveria constar, inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita, para o fim de usá-lo perante a Justiça Desportiva ou entidade desportiva.
 
PENA: suspensão de cento e oitenta a setecentos e vinte dias, multa de R$
100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais) e eliminação na reincidência; se a
infração for cometida por qualquer das pessoas naturais elencadas no art. 1º, § 1º, VI, a suspensão mínima será de trezentos e sessenta dias. (NR).
 
“O Internacional defende autencidade dos documentos com a maior tranquilidade. Foram provenientes de fonte absolutamente fidedigna e envolvida na transferência do atleta. Não há duvida sobre a autencidade. E, o mais importante, o conteúdo não pode ser deixado de lado, me parece um dado muito importante”, afirma Daniel Cravo. 
 
Enquanto o Internacional promete tentar o desarquivamento do caso novamente junto ao STJD, a CBF solicitou que a denúncia sobre os emails falsos seja encaminhada ao Ministério Público do Rio de Janeiro para que seja apurada a possível ocorrência de crime. 
 

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