Para minimizar os erros de arbitragem, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pensa em implementar uma nova tecnologia no Video Assistant Referee (VAR). Este seria o caso da linha de impedimento semiautomático, que foi utilizado na última Copa do Mundo no Qatar. A única coisa que ainda impede do martelo ser batido é o custo e a capacidade de instalação das infraestrutura nos estádios brasileiros.

Caso a ideia vá à diante, a Hawk-Eye, empresa responsável pelo VAR no Brasil deve fornecer o serviço. A empresa é a mesma que fornece a tecnologia para a Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA). Além da entidade máxima do futebol, a empresa também entrega para a Union of European Football Associations (UEFA).

De acordo com o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Seneme, essa ideia está sendo discutida. "A gente está levantando a possibilidade de utilizar. Tirar da mão do humano", explicou Seneme.

CUSTO E INFRAESTRUTURA

O problema para a implementação dessa tecnologia é que o custo é em euros e a necessidade de instalar outras 12 câmeras extras em cada estádio brasileiro. Isso se complica ainda mais eme stádios como o Nabi Abi Chedid ou Arena Red Bull, do Bragantino, e São Januário, do Vasco da Gama.

Mesmo com essa incerteza, caso o projeto não vá à diante, Seneme afirmou que a linha de impedimento do VAR brasileiro é confiável. Alpem disso, o presidente recordo que os poucos problemas foram registrados em 2023. "Se houve erro, foram dois no ano passado", lembrou Seneme.