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Avancini é apresentado e estabelece meta no Bahia: "chegar a 50 mil sócios"

Autor(a): Redação Galáticos Online (@GalaticosOnline) em 02 de Fevereiro de 2015 20:00

O novo diretor de mercado do Bahia já assumiu seu posto no clube. Horas depois do anúncio oficial pela diretoria, Jorge Avancini foi apresentado à imprensa e iniciou seu trabalho no Fazendão.
 
Ao lado de toda a diretoria do Bahia - Marcelo Sant'Ana (presidente), Pedro Henriques (vice-presidente), Alexandre Faria (diretor de futebol) e Marcelo Barros (diretor executivo) - Avancini proferiu suas primeiras palavras como funcionário do clube. Logo de "cara", o profissional anunciou sua principal meta para os três anos de contrato.
 
"Se chegar a 50 mil (sócios) e a gente mantiver, acho que é um grande número para o Bahia. Mas, não tem limite. Quando o presidente me contatou, ele perguntou se eu topava um desafio de seis anos. “Estou eleito para três, e acho que em dois você não faz nada”. Eu defendo quatro anos de gestão. “Pretendo fazer um grande trabalho, depois vou tentar a reeleição”. Não sei se eu poderia dizer isso, mas já falei. Seis anos para mim, na minha idade, já é muito tempo. Mas vamos lá. Tenho um desafio pessoal que é, até o final dessa gestão, em 2017, tentar chegar a 50 mil sócios. Hoje o cenário da Bahia é próximo ao cenário do Rio Grande do Sul em 2003. Nós tínhamos que ficar sentados na rua pedindo para os patrocinadores investirem dinheiro nos clubes. Quero colocar o Bahia entre os cinco maiores do Brasil. Se o Alexandre (Faria) conseguir incomodar lá na frente (no futebol) e chegar entre os quatro primeiros lugares, vamos conseguir isso", disse.
 
Ainda sobre os sócios, o novo diretor revelou que fará mudanças no programa de sócio torcedores tricolor. "Dei uma olhada, vamos rediscutir. O primeiro passo é formar um grupo com os sócios atuais. Formar um grupo dentro do conselho, de representantes que discutam um pouco. É importante ao longo desses anos, o pessoal cria expectativas em cima disso. Não é fácil. O problema não é chegar aos 100 mil. O problema é manter esses sócios ativos. Quando o Inter jogou sem casa em 2013, o quadro de sócios não diminuiu. Acho que temos que avaliar, porque, pelo que pude observar, foram muitos ensaios, muitos planos, e isso mexe um pouco com a cabeça do torcedor. Plano de sócios é coisa séria. Depois que entra, não pode mais sair. A gente ainda não sabe fidelizar o público. Depois que a gente conquista, a gente acha que não precisa manter".

 
Em seguida, ele comentou sobre a estratégia inicial para buscar patrocinadores para o Esquadrão. "A estratégia, primeiro, é parar de vender e não entregar. Vendem as suas propriedades e, na hora de entregar, não entrega. Temos que começar um resgate dos patrocinadores, principalmente pela grande marca que é no Nordeste. A grande briga que a gente tinha no sul, porque eles preferiam investir em Rio e São Paulo. Tem a TV a favor, grandes torcidas. Temos que lutar contra isso. Como plataforma de mídia, o Bahia é um grande aliado, mas temos que efetivamente começar a entregar o que vendemos. São poucos clubes no Brasil que conseguem fazer isso. Acho que a Fifa mostrou isso na Copa, defender ferozmente os interesses dos seus patrocinadores. Na hora do gol, o jogador tirar a camisa, temos que mudar isso. O gol é um grande êxtase do futebol".
 
Por fim, Jorge Avancini, que pediu demissão do Internacional para aceitar a proposta do Bahia falou um pouco mais sobre sua experiência na área de marketing e mercado. "Eu trago um pouco da experiência, 14 anos ligado ao futebol. O principal fator é se adequar ao mercado. As coisas que deram certo lá podem não dar certo aqui, e é isso que vamos avaliar. Já vamos dizer que não vamos lançar amanhã o plano de sócios. Vamos avaliar, conversar com investidores. O ponto mais importante: tem que ter casa. Enquanto não tiver, a Arena se encaminha para ser a casa, isso facilita a relação. O torcedor tem que entender que ele é sócio para ajudar o clube. Minha ideia sempre foi trazer um pouco dessa experiência, conversar com vocês que têm experiência. Talvez a arrancada não seja tão rápida, mas com certeza vamos buscar a médio prazo. Meu muito obrigado ao presidente Marcelo e aos outros diretores, me receberam de forma carinhosa. Aos torcedores, que, durante esse período que conversamos, desde a minha saída (do Inter), que faz uma semana, manifestaram um carinho impressionante para mim. Eu tinha cinco propostas, conversas de grandes clubes brasileiros, e a decisão de escolher o Bahia. São vários fatores. Primeiro, é um grande desafio, uma marca importante no futebol, bicampeão brasileiro. A paixão da torcida, mesmo no Sul a gente olhava. Mesmo em momentos difíceis, botava público no estádio. Todo esse potencial é o que me atrai. Para todo gaúcho, essas belezas já são um grande atrativo. A responsabilidade é muito grande, peço um pouco de paciência, não sou mágico. Vai ser um ano desafiador, colocar o Bahia na posição que ele merece, entre os cinco melhores do Brasil. É isso o que a gente vai buscar", encerrou. 


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