O Vitória voltará a disputar, após 19 anos, a Dallas Cup nos EUA. A competição será realizada entre 25 de março e.

O Rubro-negro jogará o torneio com o time Sub-19, sob comando do técnico do Sub-20, João Burse. O treinador foi o convidado do programa Nação Rubro-Negra, nesta sexta-feira (23), e foi entrevistado pelo repórter Anderson Matos.

No bate-papo, o profissional falou sobre sua carreira, a importância da competição internacional e atletas que se destacam na base do Leão. 

Confira abaixo os principais assuntos abordados na entrevista:

Carreira
Comecei minha carreira como jogador. Joguei no Mogi Mirim, Universidad Católica do Chile, Japão. Encerrei minha carreira jovem com uma pubalgia e logo fui estudar. Depois, iniciei a carreira (fora dos gramados) como preparador físico do próprio Mogi Mirim, e em seguida virei treinador do Sub-15 e Sub-20. Consegui ser campeão Paulista sub-20, em 2013, e ai despertei o interesse do Vitória. Foi uma escolha excelente, passei anos maravilhosos aqui e conquistei a Copa do Brasil Sub-17. Depois, sai para o Palmeiras e recebi o convite novamente, através do Carlão, e não pensei duas vezes. 

Trabalho na Base
Hoje são 40 atletas, divididos entre Sub-18, Sub-19 e Sub-20. Temos que preparar duas equipes. Uma para disputar Copa do Brasil e Campeonato Baiano, e outra Sub-19, que disputará a Dallas Cup.

Importância da Dallas Cup
É fantástico. Uma competição desse nível, com equipes como Manchester, Arsenal. São várias escolas que farão com que nossa equipe atinja um nível muito elevado. É um crescimento enorme.

Título da Copa do Brasil Sub-17 em 2015
Costumamos falar que precisamos de tempo. Aquela equipe demorou um ano para se preparar, não foi bem no Campeonato Baiano de 2014. Modelamos ela para a Copa do Brasil, depois conquistou Campeonato Baiano também e foi bem na Taça BH.

Luan, Flávio, Cedric e Eron, atletas que já compõe o elenco profissional
Tudo é um processo. Esses atletas atingiram um processo de alto nível na base, que o credenciaram a subir para o profissional. Sabemos que na transição existe outro processo, que leva tempo. Uns acabam acelerando mais que o outro e são mais utilizados, como o Flávio. Acredito muito nesses atletas, sei que o Mancini vai utilizá-los e eles vão corresponder.