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Time de Gordiola já não existe mais e preocupação ronda o Fazendão

por Tarso Duarte (@tarsoduarte) em 28 de Agosto de 2017 16:35

A conquista do Nordestão parece ter sido em um passado distante. De uma das sensações do campeonato, o Bahia rapidamente viu o status no Brasileirão mudar, com o sonho de conquistar uma vaga até na Libertadores se transformando em briga real contra o rebaixamento para a Série B, onde estava o Esquadrão no ano passado.

Tendo iniciado a temporada comandando o Bahia, Guto Ferreira conseguiu mascarar as limitações claras que o tricolor apresentava e continua apresentando tecnicamente.

De que adianta ter uma dupla de volantes que funciona se no setor ofensivo o time dirigido hoje por Preto Casagrande não tem uma figura que resolva, que tenha experiência para utilizar, por exemplo, a força que a torcida passa para a equipe quando joga na Fonte Nova?

Contra o Botafogo o apoio veio mais uma vez, mas a apatia do ataque tricolor na maior parte dos 90 minutos assustou a todos os presentes na arena.

O erro na contração de Jorginho fica mais evidente a cada jogo sem evolução, sem perspectivas de ver o crescimento de nomes como Zé Rafael e Vinícius, que por incrível que pareça são em alguns momentos o que de melhor oferece o elenco. Quando se procura o banco de reservas, para lá encontrar o jovem João Paulo como alternativa para o ataque, jogando contra um time que disputou a Copa Libertadores como o Botafogo, fica claro o porquê da briga para não voltar à segunda divisão.

Direção volta a mostrar mesmos erros

No ano em que precisa convencer os sócios novamente, Marcelo Sant’Ana voltou a mostrar os erros que o fizeram fracassar em 2015, quando não conseguiu acesso em uma Série B fraquíssima. Os reforços para mudar, ou neste caso manter o time forte, não vieram. Desta vez com o detalhe de que o Bahia recebeu ainda no ano passado 40 milhões por assinar um contrato com o Esporte Interativo. Sem falar dos valores recebidos em patrocínios espalhados pela camisa tricolor.

Em campo, a saudável situação financeira é representada por um time incompleto, que poderia, mas por algum motivo não conta com jogadores decisivos, não conta com atletas que representem, como se espera, o Bahia na Série A.

Nos próximos dias a direção terá que tomar mais uma decisão complicada: manter ou não manter Preto Casagrande.

Está claro que não há quem vá conseguir fazer mágica tendo em mãos o atual elenco do Bahia, mas ainda sim os primeiros sinais de uma possível troca já foram identificados. Por outro lado, a equipe oscila taticamente. Não foi bem e conseguiu vencer o frágil Vasco, fato que foi assimilado pela torcida: mesmo com forte campanha durante toda a semana, o público pagante contra o Botafogo esteve longe de quebrar o recorde tricolor em casa.

Já não basta uma vitória para que a massa reaja com oba-oba, como esperava a ação de marketing no clube. O recado das arquibancadas é claro: paciência tem limite e os torcedores esperam muito mais do clube disputando a elite do Brasileirão. 


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