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Um estadual sob suspeita

por Tarso Duarte em 11 de Maio de 2016 14:52

Três dias após a partida que sagrou o Vitória como campeão baiano de 2016, um tema parece ser obrigação quando o assunto aparece: os erros de arbitragem.
 
Algo comum na história dos campeonatos estaduais no país, a discussão gerada pelas desastrosas atuações de Daronco e Vuaden precisam levar a algum lugar, a um denominador comum, ou então não há justificativa para que o Baianão sequer exista.
 
“Os árbitros foram muito bem escolhidos para os resultados serem o que foram. A gente lamenta, a gente perde as confianças nas competições, vemos muitos motivos para isso. Mas isso não abala nossa forma de trabalhar”, Pedro Henriques, Vice presidente do Bahia.
 
Escolhidos por quem? Por quê?
 
Quando um dirigente do alto escalão de um clube faz questionamentos como esse, o torneio é colocado em suspeita. De forma essas questões precisam ser respondidas.
 
Alguém ligou para os árbitros e ‘pediu’ para que o Bahia fosse prejudicado? Ou esses árbitros já apitam jogos do tricolor com pré-disposição para lesar o clube?
 
Antes da final se chegou ao consenso de que a arbitragem precisava vir de fora do estado. Então por que quando ficou definido que as arbitragem seriam gaúchas, nem Bahia nem Vitória se pronunciaram?
 
Henriques fez questão de citar o Vitória, dizendo que o rival tinha qualidade, mas isso muda a falta de respeito com o trabalho feito por Vágner Mancini e seus comandados pelas suspeitas ao campeonato.
 
O resultado dos erros nesta temporada, é de que em 2017 os árbitros das finais voltem a ser baianos.
 
É um ciclo que acontece em todos os estados.  
 
Em Pernambuco, por exemplo, a arbitragem, que foi local, também teve influência.
 
O grande problema da arbitragem local, é que, como aconteceu com nossos vizinhos, os profissionais da Bahia podem acabar beneficiando seus times do coração.
 
Os erros grotescos na final não podem passar em branco e a Federação Baiana de Futebol vai precisar arrumar soluções para que seu principal produto não se desvalorize, e por conta de um tema. A FBF tem que ouvir os clubes, afinal eles são DONOS da entidade.
 
Pior ainda é que a discussão sobre o tema desvia o foco que deveria estar nos campeonatos nacionais. O Vitória tem um time digno de disputar a Série A? E o Bahia, está pronto para o acesso?

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