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Um presidente fraco, um time perdedor

por Paulo Roberto Sampaio em 08 de Julho de 2016 14:10

A história do Bahia é rica pelos muitos campeonatos conquistados, pelas vitórias heroicas em campo, pelos dois títulos brasileiros, em 59 e 88, e por grandes presidentes que eternizaram seus nomes no comando do clube. Diria que uma dezena, ao menos, merece uma reverência especial, mas simbolizo em dois, os mais marcantes nos últimos 50 anos: Osório Vilas Boas e Paulo Virgílio Maracajá Pereira.
 
Mais que dirigentes, eles souberam encarnar o espírito tricolor de verdade. Foram vencedores e mostraram capacidade e liderança, à frente do clube e do time.
 
Entendiam de futebol e de suas mazelas, dentro e fora de campo. Não eram menino amarelo, como se diz na linguagem do futebol.
 
Mas a história recente do Bahia parece reservar um espaço diferente para o atual presidente do clube, o sr. Marcelo Sant'Ana. Difícil qualificá-lo como gestor e mais ainda como líder da grande nação tricolor.
 
Fraco, passional e pretenso dono do saber e do poder no clube, conseguiu armar um Bahia perdedor. Comparado ao rival Vitória, não conseguiu contratar um só reforço que supere em técnica e garra as contratações do adversário.
 
Salpica sua passagem pelo comando do Bahia como um presidente perdedor. Perdeu o Campeonato Baiano, perdeu a Copa do Brasil, a Copa do Nordeste e, se bobear, pode levar o time à Série C do Brasileiro.
 
Mesmo que isso não ocorra, tamanha a fragilidade de outros adversários, com folha de pagamento que não passa de 30% da do tricolor, conseguiu a marca de 6 derrotas em sete jogos, contra equipes mambembes.
 
Desagregador e cheio de pinimbas, não conseguiu sequer formar um grupo coeso em campo, afinal, onde não há liderança e comando, imperam a desordem e a falta de comprometimento.
 
Que o resto de sua desastrosa gestão seja encurtada o quanto possível, senão pela pressão do conselho, que parece anestesiado, mas pelo grito da inflamada e humilhada torcida tricolor.
 
Que os reforços que diz estar prestes a trazer venham para vestir de verdade o sagrado manto tricolor. Tenham garra e comprometimento. Técnica e condição física para devolver ao Bahia a marca de um time vencedor.
 
Ou que deixe de lado a vaidade e tenha a grandeza de, tricolor como é ou diz ser, entregar o comando do clube a alguém que possa evitar um desastre ainda maior.
 
*Artigo do jornalista e Diretor de Redação da Tribuna da Bahia, Paulo Roberto Sampaio, publicado no jornal 

Foto: Romildo de Jesus / Tribuna da Bahia


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